Debate sobre auxílio emergencial no estado de SP reúne mais de 100 pessoas

Encontro virtual foi promovido pelo mandato da deputada federal Sâmia Bomfim

16 jul 2021, 12:02 Tempo de leitura: 3 minutos, 35 segundos
Debate sobre auxílio emergencial no estado de SP reúne mais de 100 pessoas

Na noite de quinta-feira (15), o mandato da deputada Sâmia Bomfim promoveu um debate virtual sobre a importância do auxílio emergencial durante a grave crise instalada no Brasil em decorrência da pandemia do novo coronavírus e da péssima gestão do governo Jair Bolsonaro.

Neste primeiro encontro o foco foi debater a execução do programa no estado de São Paulo.

Durante todo o período da pandemia da Covid-19 no Brasil, a deputada Sâmia Bomfim questionou dezenas de prefeituras de SP sobre a previsão de programas de auxílio emergencial municipal. Para a parlamentar do PSOL é urgente que os estados e municípios adotem ações emergenciais mitigatórias que possam socorrer as populações mais afetadas economicamente pela tragédia sanitária.

Sâmia está de licença-maternidade, mas o mandato segue atuando e atento às pautas em Brasília e trabalhando junto aos movimentos sociais em São Paulo e no Brasil.

De janeiro deste ano até maio, mais de 20 municípios paulistas receberam requerimento de informação e tiveram que responder aos questionamentos da parlamentar.

Uma das principais conquistas do PSOL durante a votação do auxílio emergencial no Congresso, foi a inclusão da cota dupla mulheres chefes de família ou que detém a guarda dos filhos.  

o PSOL apresentou 5 emendas à MP do Auxílio Emergencial, sendo que uma delas era para que fosse mantido o valor mínimo de R$ 600 até o fim da pandemia. “Entendemos que o valor proposto por Guedes e Bolsonaro é insuficiente para sobrevivência de milhares de famílias neste período de crise sanitária e econômica”, disse Sâmia Bomfim.

Pedro Serrano, membro do mandato, iniciou a plenária dizendo que a ideia do encontro era reunir as pessoas que participaram dessa luta nos municípios e ouvir como o auxílio emergencial está sendo executado em cada cidade.

Para Anne Senir, moradora de Barueri, primeira cidade a receber o requerimento de informação protocolado por Sâmia, é urgente a necessidade do auxílio emergencial para toda a população em situação de vulnerabilidade econômica. “Existem muitas necessidades dos municípios e, coletivamente, continuaremos a pensar soluções para pressionar as prefeituras das cidades”, alertou a assessora do mandato.

A plenária ouviu todos os participantes e contou com a presença das vereadoras Luana Alves (São Paulo), Mariana Conti (Campinas), Bruna (Mulheres por + direitos) e Victor , co-vereador do AtivOz.

Luana destacou as políticas de assistência social são uma concessão que os gestores têm obrigação de oferecer ao povo, para que sua demanda pela sobrevivência seja atendida. “Falar do auxílio emergencial é falar da luta do brasileiro pela vida”, destacou.  Ela deixou um recado aos participantes “contra a luta dos que querem a morte dos brasileiros e encampam um projeto de morte, vamos sobreviver e resistir. A nossa luta é a queda do governo Bolsonaro e pela vida!”

O rapper Ronni Big fez uma apresentação cultural durante a plenária.

“A redução drástica do auxílio aprofundou o cenário de desigualdades sociais no Brasil, trazendo mais dificuldades para as mulheres provedoras do lar, que já são as mais atingidas pela crise social e econômica”, disse Marina Conti, vereadora por Campinas.

Bruna Biondi, co-vereadora no mandato Mulheres por mais direitos disse que é motivo de orgulho profundo que o PSOL tenha sido protagonista na luta pela dupla cota para mulheres representante de família monoparentais e destacou a necessidade de organizar a luta coletiva para que o auxílio emergencial continue sendo um benefício válido até o fim da pandemia da Covid-19.

Co-vereador Victor Lucas, do AtivOz, destacou que Bolsonaro faz de tudo, diariamente, para acabar com a vida dos brasileiros. “Mas nós vamos às ruas para dizer que resistiremos e vamos derrubá-lo”.

Ao final do debate, ficou acertado que os gestores municipais que ainda não responderam aos requerimentos de informação serão oficiados mais uma vez para que se expliquem sobre a execução da política pública do auxílio emergencial em seus municípios.

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