Queremos Respirar!
É preciso agir aqui e agora: o planeta não pode esperar! A degradação ambiental, fruto da superexploração capitalista, já apontou para seu resultado trágico: uma emergência climática que adoece, destrói lares e tira vidas, afetando principalmente as pessoas pobres, periféricas, negras, indígenas e de comunidades tradicionais.
No Brasil, os principais responsáveis pela destruição são os grandes empresários do agronegócio, que lucram com a exportação de commodities, e destroem os biomas para estabelecerem monoculturas como a soja e a criação de gado. Esses mesmos empresários promovem ações criminosas como o chamado “Dia do Fogo” com ações coordenadas para avançar com seus latifúndios contra áreas que deveriam ser preservadas!
Quem paga a conta é o povo: a cidade de São Paulo, por exemplo, amarga o índice de ter o ar mais poluído dentre as cidades de todo o mundo. No início do ano o Rio Grande do Sul viveu a sua mais catastrófica tragédia, com enchentes que tiraram vidas e destruíram cidades inteiras. Da mesma forma, o desmatamento na Amazônia e a poluição de rios avança de maneira escandalosa, e por todo o país sentimos variações de temperatura bruscas e apavorantes.
As pessoas que assinam esta petição exigem: punição rigorosa aos empresários que promovem queimadas, desmatamentos, poluição de rios, mares e nascentes. O fim das isenções de impostos aos latifundiários e de projetos que reafirmam a lógica predatória na natureza, como a extração de petróleo da Foz do Rio Amazonas. O estabelecimento de um decreto de emergência climática, com ação coordenada pelos governos municipais, estaduais e federal, com medidas imediatas para amenizar as consequências da emergência para o povo; com ampliação dos órgãos de fiscalização e proteção ambiental; ações para a transição energética; políticas de regeneração dos solos, nascentes e florestas; e antecipação de feriados sem prejuízo para os trabalhadores em dias em que a qualidade do ar, a força das chuvas ou outras condições adversas se impuserem. Não existe planeta B, o clima mudou e a política também precisa mudar!