Deputados do Novo querem derrubar a redução da idade mínima para professores se aposentarem

Partido Novo quer que os professores demorem mais para se aposentar.

7 ago 2019, 16:53 Tempo de leitura: 1 minuto, 29 segundos
Deputados do Novo querem derrubar a redução da idade mínima para professores se aposentarem

Os deputados federais do Partido Novo mostram, mais uma vez, que são adeptos da velha política e atuam contra o povo para atender aos interesses dos grande empresários.

Vamos explicar: a Câmara aprovou em segundo turno o texto sobre a reforma da Previdência, um projeto nefasto cujo único objetivo é dificultar o acesso dos trabalhadores à aposentadoria. Agora, só cabe aos deputados que votaram contra esse retrocesso apresentar alguns destaques para minimizar o impacto dessa reforma.

Dentre as principais medidas da nova proposta está a criação de uma idade mínima para o trabalhador brasileiro se aposentar – 65 para homens e 62 para as mulheres. Graças à pressão da categoria, os professores que já estão no mercado de trabalho conquistaram uma idade mínima de 55 para homens e 52 para as mulheres. Mas os deputados do Partido Novo querem derrubar essa redução da idade mínima para os professores.

Em outras palavras, o NOVO quer que os professores trabalhem mais e demorem mais anos para se aposentar. Esses deputados ignoram o fato de que 99% dos professores brasileiros, segundo dados do INEP, ganham em média menos de R$ 3,5 mil. Além disso, uma pesquisa realizada pela Associação Nova Escola identificou que 66% das professoras e professores já precisaram se afastar do trabalho por questões de saúde, como ansiedade, estresse, dores de cabeça e insônia.

É um absurdo o que os deputados do NOVO querem fazer com os professores, anulando a pequena vitória que a classe tinha conquistado na primeira votação da reforma. É uma vergonha que deputados tão jovens, que se vendem como parlamentares atentos à demandas reais da sociedade, sejam tão cruéis a ponto de não aceitar que nem os professores consigam uma aposentadoria digna.