Acompanhe a trajetória e as bandeiras da deputada federal mais votada do PSOL-SP.
Sâmia Bomfim é uma mulher jovem, combativa, mãe e feminista. Reelegeu-se para uma vaga na Câmara Federal com 226.187 mil votos, sendo a segunda mulher mais votada do PSOL e a quinta mais votada em todo o estado de São Paulo. Sâmia também foi vereadora de São Paulo entre 2016 e 2018.
É uma das parlamentares mais jovens de uma histórica bancada do PSOL, a única sigla que atingiu maioria feminina, elegendo 7 mulheres e 6 homens. Sâmia está na linha de frente na luta contra a extrema direita e os retrocessos, sempre defendendo a educação pública, o SUS, a cultura, direito à moradia, segurança alimentar, o direito à cidade, os direitos humanos, das mulheres, das crianças e adolescentes, dos LGBTs, das negras e dos negros, das pessoas com deficiência, da juventude e dos trabalhadores.
Seu mandato é feminista e, por isso, apresenta e aprova projetos que propõem a igualdade de gênero e direitos para as mulheres. De acordo com o ranking elaborado em 2020 pela revista AzMina, Sâmia é a parlamentar mais atuante na causa feminina em todo o Brasil. Além disso, foi escolhida como a melhor deputada federal do Brasil pelo prêmio Congresso em Foco 2020 e, em 2022, foi eleita a melhor deputada progressista e de esquerda pelo mesmo prêmio.
Além das ações legislativas, Sâmia mantém um gabinete plural, faz questão de prestar contas à população nas ruas e fazer das redes sociais uma ferramenta de aproximação e participação política.
Junto à expressiva votação de Sâmia, o PSOL elegeu outras 6 mulheres, compondo uma combativa Bancada Feminista na Câmara dos Deputados. São elas: Fernanda Melchionna (RS), Talíria Petrone (RJ), Célia Xakriabá (MG), Luiza Erundina (SP) e Erika Hilton (SP). Após a saída da agora Ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, a bancada feminista do PSOL ganhou mais uma mulher para suas fileiras, Luciene Cavalcante (SP).
A luta feminista é uma das principais bandeiras do mandato de Sâmia Bomfim. Quando vereadora, entre outras medidas, ela aprovou a Lei 16.684, que obriga estabelecimentos públicos e privados do município de São Paulo a afixarem, em suas dependências, placas informativas sobre o Disque 180 – Disque Denúncia da Violência Contra a Mulher.
Já em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, iniciado em 2019, entre outras iniciativas, protocolou a proposta de criação da Campanha Nacional Maria da Penha nas escolas, que estabelece uma semana de debates nas instituições de ensino sobre violência contra as mulheres, também se destacou por um projeto de lei que estabeleceu medidas de proteção à mulheres em situação de violência durante a pandemia do coronavírus. Como parte da luta feminista, Sâmia fez proposições envolvendo a maior participação de mulheres na política, como as cotas nos parlamentos, a divulgação de direitos de gestantes e a promoção da visibilidade lésbica.
Se muito vale o já feito, mais vale o que será! Ainda no começo da segunda legislatura, Sâmia apresentou importantes proposições, como o Protocolo Não se Calem, aprovado por ampla maioria da Câmara, que cria diretrizes para acolhimento às vítimas de abuso sexual em espaços de lazer, bem como facilita o flagrante contra os autores do crime. Outro importante projeto apresentado foi o projeto de lei pela equiparação salarial, alterando a CLT para dispor e destacar a igualdade salarial entre homens e mulheres; você pode conferir tudo aqui no nosso site!
Sâmia é natural de Presidente Prudente (SP) e mudou-se para a capital paulista em 2007, quando iniciou a faculdade de Letras na Universidade de São Paulo (USP). Começou sua atuação política no Movimento Estudantil através do movimento Juntos!, e desde muito cedo trabalhou para se sustentar na capital.
Foi professora de português em escolas e cursinhos e tornou-se servidora estadual na Universidade de São Paulo. Nessa condição, participou de greves e mobilizações atuando na base do sindicato (SINTUSP).
Como vereadora, destacou-se pela postura combativa e coerente, tendo participado ao lado de servidores públicos e de toda a população das lutas municipais e nacionais.
Agora, na Câmara Federal, Sâmia mantém a postura aguerrida, participando de manifestações em defesa da vida das mulheres, negritude e dos trabalhadores, contestando privilégios, atuando em favor dos serviços e servidores públicos, e combatendo a extrema direita que se alastrou como rastro do bolsonarismo.
A coragem é um sentimento coletivo, e é dessa forma que Sâmia constrói o seu mandato