Retorno das academias preocupa profissionais do setor em São Paulo
Denúncias alegam que estabelecimentos não têm tomado as medidas de seguranças necessárias para evitar o contágio da Covid-19.
5 ago 2020, 15:53 Tempo de leitura: 1 minuto, 30 segundosAs decisões do governador João Doria e do prefeito Bruno Covas acerca da volta às atividades comerciais no estado de São Paulo estão sendo criticadas por muitos setores da sociedade civil porque, ao que parece, elas estão ancoradas em interesses comerciais e não sanitários.
Nesse sentido, uma das preocupações de muitos cidadãos paulistas é o retorno das academias na cidade de São Paulo. No plano inicial de retomada, tais estabelecimentos só voltariam a funcionar quando a cidade estivesse na fase verde, considerada mais controlada.
No entanto, essa reabertura foi antecipada para a fase amarela, com a justificativa de que atividade física é importante e a promessa de que haveria um rigoroso protocolo de segurança sanitária a ser seguido.
Denúncias afirmam que tanto o cumprimento do protocolo de segurança quanto a fiscalização desses espaços não estão sendo feitos corretamente. Além disso, outras reclamações apontam que o interesse comercial de organizações do setor motivou a retomada.
Pessoas que pediram para não serem identificadas afirmaram ao mandato que a Associação das Academias do Brasil e o Cref de São Paulo firmaram uma espécie de acordo para que as academias voltassem a funcionar. Para isso, apresentaram um estudo feito na Noruega no qual indica que academia não é local de risco de contaminação por COVID-19. Mas eles esqueceram de considerar que a situação da Noruega nada se parece com a do Brasil, um dos focos da pandemia no mundo.
Ao que parece, toda essa flexibilização dos cuidados e da fiscalização só visou o lucro dos empresários, portanto é fundamental que se fiscalize a situações dessas academias e a condições de trabalho dos funcionários desses estabelecimentos.