Sâmia destina recursos e UNIFESP inicia mapeamento de terreiros em São Paulo
Pesquisa promoverá democracia e o fortalecimento político dos povos e comunidades de matriz africana no Brasil.
17 ago 2020, 18:44 Tempo de leitura: 1 minuto, 13 segundosO mandato da deputada federal Sâmia Bomfim destinou, em 2020, uma emenda parlamentar para que o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UNIFESP) fizesse um mapeamento das comunidades de matriz Bantu na região metropolitana de São Paulo.
O objetivo é criar uma rede das comunidades tradicionais de matriz africana na cidade de São Paulo, por meio da elaboração de um aplicativo de coleta e de alimentação de dados em um site de georreferenciamento. O projeto já deu o primeiro primeiro passo com o lançamento do edital para seleção de pesquisadores. Veja aqui.
Grande parte da população brasileira sabe muito pouco – ou quase nada – sobre os Bantu que chegaram no Brasil e sua cultura. E isso é uma das raízes do racismo e do preconceito contra as culturas e religiões afro-brasileiras.
Diante desse contexto, o projeto do NEAB, em parceria com o Instituto Latino Americano de Tradições Bantu (ILABANTU) e o Terreiro de Candomblé Inzo Tumbansi, é de extrema importância cultural, social e religiosa.
“É fundamental que existam pesquisas e ações, como essa, que preservem o nosso patrimônio e joguem luz sobre outras formas de cultura e religiosidade. Acredito que trabalhos como esses são capazes de diminuir a discriminação e a intolerância”, diz Sâmia.
O mandato da deputada abriu consulta pública para destinação das nossas emendas parlamentares de 2021! Para cadastrar seu projeto, acesse: https://samiabomfim.com.br/emendas2021/