Bancada do PSOL quer ouvir presidente do INSS sobre a ausência de novos concursos públicos, reposição salarial e melhores condições de trabalho para servidores

Na segunda-feira (18) os trabalhadores e as trabalhadoras do Instituto Nacional do Seguro Social ocuparam o prédio da superintendência do instituto no Centro de São Paulo. A categoria está em greve desde o dia 23 de março de 2022.

20 abr 2022, 12:10 Tempo de leitura: 1 minuto, 23 segundos
Bancada do PSOL quer ouvir presidente do INSS sobre a ausência de novos concursos públicos, reposição salarial e melhores condições de trabalho para servidores

A bancada do PSOL na Câmara apresentou um requerimento de convocação do senhor Guilherme Serrano, Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para que preste esclarecimento sobre o quinquênio 2017-2022 sem novos concursos públicos, melhores condições de trabalho e reposição salarial para as trabalhadoras e trabalhadores do INSS. Segundo os servidores, não houve reposição para a categoria nos últimos cinco anos. Outras categorias ligadas ao INSS, como a dos médicos peritos, também estão paradas por melhores condições de trabalho. Cerca de 3.500 médicos peritos entraram em greve desde 30 de março de 2022.

As reinvindicações inclum, entre outros pleitos, a recomposição salarial da data-base; reajuste salarial, fim da terceirização do INSS; concurso público; derrubada do veto de R$ 1 bilhão do orçamento do INSS; não ao fechamento das Agências do INSS e a defesa do direito ao atendimento presencial ao cidadão nas unidades do órgão.

A deputada Sâmia Bomfim, líder do PSOL, reforça que é muito importante que o presidente do INSS compareça à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre o trabalho que o órgão está fazendo nessa gestão e, principalmente, sobre como estão pensando em responder as reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras em greve. “Durante a pandemia da Covid-19, o INSS mostrou para todos os brasileiros a importância deste órgão estar fortalecido. Vivemos uma grande crise no serviço público nessa gestão de Bolsonaro e não vamos aceitar que os servidores tenham sua condição de trabalho precarizada”, disse Sâmia.