Sâmia e Luana visitam o HSPM para fiscalizar atendimento prestado aos servidores de São Paulo

Hospital municipal foi contemplado com R$ 1 milhão de emendas da cota individual da deputada, em articulação com o mandato da vereadora

10 maio 2024, 20:19 Tempo de leitura: 2 minutos, 42 segundos
Sâmia e Luana visitam o HSPM para fiscalizar atendimento prestado aos servidores de São Paulo

Fonte: Levi Munhoz/ASCOM-Sâmia Bomfim

A deputada federal Sâmia Bomfim e a vereadora Luana Alves, ambas do PSOL, estiveram no Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) de São Paulo na última segunda (6). A visita teve o objetivo de fiscalizar o atendimento prestado pela unidade e reivindicar por soluções às constantes queixas encaminhadas pelos usuários aos mandatos das parlamentares. Entre as principais reclamações, estão a demora nos agendamentos e a precariedade dos serviços causada pela desastrosa política de terceirização do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

No local, Sâmia e Luana foram recebidas pela chefe de gabinete da superintendência do HSPM, Flávia Pallinger; pela diretora do Departamento Técnico de Administração e Infraestrutura, Nilza Lima da Silva; e pelo diretor de Atenção à Saúde, Marcos Yano. Com articulação da vereadora, a deputada destinou R$ 1 milhão de sua cota anual de emendas individuais para a renovação do parque de equipamentos do hospital.

“Nossos mandatos recebem, diariamente, muitas reclamações do tempo de espera para marcação de consultas e também para o atendimento interno. A gente sabe, existe muita dedicação dos profissionais que aqui trabalham, mas falta pessoal, falta estrutura e falta mais investimentos por parte da Prefeitura”, disse Sâmia. Ela acrescentou que o montante de suas emendas direcionado ao HSPM foi justamente para suprir a negligência da gestão Nunes e garantir a qualidade do serviço “que é fundamental para a vida de milhares de trabalhadores”.

Luana destacou que, apesar de ser referência, a unidade sofre com as terceirizações. “É um hospital de servidores públicos municipais, mas a Prefeitura opta por contratar empresas terceirizadas para cobrir a falta de recursos humanos, sendo que existe concurso público de 2017 com mais de 30 mil classificados, pessoal que poderia ser convocado para trabalhar aqui no HSPM. Ao terceirizar os setores, a prefeitura cria uma série de problemas aqui dentro”, afirmou a vereadora.

Levi Munhoz/ASCOM-Sâmia Bomfim

Chega de espera

Entre as diversas reclamações feitas pelos servidores que recorrem ao HSPM, chama a atenção a frequente demora no atendimento pela central telefônica 156, a mesma que concentra todas as demandas da cidade, além da longa fila de espera para agendamentos. “Nós já entramos na Justiça, já fizemos uma série de ofícios e cobranças, mas isso segue sendo um problema para os munícipes”, lembrou Sâmia.

Em março do ano passado, munidas de um levantamento com centenas de relatos dos usuários, as parlamentares acionaram o Ministério Público do estado (MPSP) requerendo informações e pedindo a abertura de um inquérito para apurar a conduta da Prefeitura de São Paulo diante do longo histórico de descaso. Como resultado dessa pressão, a administração paulistana implementou um novo sistema para marcação de consultas e exames, por meio de uma plataforma digital exclusiva.

“A gente vai seguir cobrando o bom funcionamento do canal 156 e também do aplicativo. Fica aqui, mais uma vez, o nosso compromisso pelo fortalecimento do HSPM e dos serviços públicos de qualidade na cidade de São Paulo”, frisou a deputada.

Levi Munhoz/ASCOM-Sâmia Bomfim