Após denúncia de Sâmia, MPT investigará empresas de call center
No fim de março, nosso mandato pediu investigação das condições de trabalho em empresas do ramo.
16 abr 2020, 18:29 Tempo de leitura: 1 minuto, 25 segundosO Ministério Público do Trabalho da 2º Região, que engloba os municípios da Grande São Paulo e da Baixada Santista, instaurou procedimentos relativo às conduta das empresas de Call Center no atual cenário de epidemia de coronavírus (COVID-19).
Veja os ofícios do MPT: ofício 1, ofício 2.
O órgão atendeu, em parte, ao pedido da deputada Sâmia Bomfim, que no final de março de 2020, solicitou uma investigação sobre as condições de trabalho em que os funcionários das empresas de call center estavam expostos.
Segundo as denúncias relatadas pela deputada, as companhias não forneciam aos colaboradores o mínimo necessário de EPIs, além de não proporcionarem um distanciamento de um metro, e não terem adotado nenhuma medida de segurança da saúde.
Em resposta, o MPT deu ciência das medidas adotadas frente às empresas e divulgou a listagem das que se encontram sob investigação pelo Órgão. Informou, também, que estaria providenciando o encaminhado do caso para a Procuradoria do Trabalho da 15ª Região, para que tomassem as mesmas medidas em relação às empresas localizadas no interior do estado.
Conforme divulgado, as empresas que se encontram sob investigação pelo MPT são:
- A2P SOLUÇÕES TELECOM LTDA. (PTM Guarulhos);
- ATENTO BRASIL S.A. (2 Notificações Recomendatórias, PTM Guarulhos e SBC);
- EXTO BRASIL SERVIÇOS DE ASSESSORIA E COBRANÇAS LTDA. (Notificação Recomendatória, PTM SBC)
- LIQ CORP S.A. (PTM Guarulhos)
- TTEC BRASIL SERVIÇOS LTDA. (Notificação Recomendatória, PTM Barueri);
- TMKT SERVIÇOS DE MARKETING LTDA. (Ação Cautelar, PTM Mogi das Cruzes).