Sâmia Bomfim e Toninho Vespoli acionam Ministério Público para evitar o desmonte do MOVA

Prefeito Bruno Covas suspendeu repasses e pagamentos ao programa.

4 maio 2020, 15:02 Tempo de leitura: 1 minuto, 31 segundos
Sâmia Bomfim e Toninho Vespoli acionam Ministério Público para evitar o desmonte do MOVA

O prefeito Bruno Covas está aproveitando a pandemia do Coronavírus para acabar com os poucos programas sociais que ainda existem na cidade de São Paulo.

O alvo recente de Covas foi o projeto MOVA, que há mais de 30 anos acolhe jovens e adultos que não tiveram acesso à educação formal. Por meio do decreto Nº 59.321, a prefeitura suspendeu os pagamentos e os repasses feitos aos programa, o que inviabiliza a continuidade do projeto.

Para barrar esse retrocesso, a deputada Sâmia Bomfim e o vereador Toninho Vespoli, do PSOL, acionaram o Ministério Público e pediram medidas cabíveis contra as ações de desmonte da prefeitura de São Paulo.

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“É um absurdo que um projeto criado pelo professor Paulo Freire, que foi secretário de Educação na prefeitura de Erundina, esteja sendo sucateado pela prefeitura de Covas. Todos nós sabemos que o objetivo de Covas, Doria e de todo o PSDB é acabar com a educação pública de qualidade e terceirizar esse serviço. Mas não vamos permitir que isso aconteça”, afirma Sâmia.

Ao cancelar o repasse do MOVA, vale reforçar, Covas não afeta somente os jovens e adultos, que vão ficar sem acesso à educação – o que por si só já é grave, mas, também, prejudica a vida de centenas de professores, cujos salários serão cortados.

O vereador Toninho criou um abaixo-assinado com o intuito de pressionar o poder público. “Covas diz que não tem dinheiro para custear o projeto, mas sabemos que não é verdade. O que ele não quer é uma educação emancipatória e transformadora. E nós devemos lutar contra isso. O MOVA é de todos nós, moradores de São Paulo, e temos que defendê-lo”.