Sâmia Bomfim e Andréa Werner exigem que planos de saúde ofereçam atendimento remoto a pacientes com deficiência

Empresas se negam a prestar atendimento; bancada do PSOL protocolou PL para obrigar serviço.

8 maio 2020, 15:30 Tempo de leitura: 1 minuto, 32 segundos
Sâmia Bomfim e Andréa Werner exigem que planos de saúde ofereçam atendimento remoto a pacientes com deficiência

A deputada Sâmia Bomfim e Andréa Werner, jornalista e liderança social, protocolaram no Ministério Público um pedido de intervenção para que planos de saúde ofereçam atendimento remoto durante o período de quarentena.

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Sâmia e Andréa receberam centenas de denúncias de mães e pais de crianças e adolescentes com deficiência sobre convênios que se negaram a oferecer atendimento remoto, alegando que tal serviço não está previsto em contrato.

Sâmia explica que “as empresas não podem se recusar a oferecer um atendimento virtual aos pacientes que precisam de acompanhamento. Essa atitude é desumana, até porque a Covid-19 impôs uma nova realidade ao mundo, e essas empresas de saúde não podem abandonar seus pacientes à própria sorte.”

“Antes da pandemia da Covid-19, crianças e adolescentes com deficiência tinham acesso semanal a terapias e atendimento médico através dos planos de saúde. A necessidade do isolamento social rompe com uma rotina importantíssima para a saúde física e mental dessas crianças e adolescentes, e também de suas mães, que se veem sem o amparo desses profissionais em uma fase tão delicada”, afirma Andréa.

Projeto de Lei

Além da denúncia no Ministério Público, a deputada Sâmia, junto com a bancada do PSOL, protocolou um projeto de lei para obrigar os planos de saúde a ofertarem atendimento remoto.

Dentre as atividades previstas no PL estão: orientação e encaminhamento de pacientes à distância; monitoramento de parâmetros de saúde ou doença à distância; troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico; telediagnóstico e teletriagem.

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