Covas quer destruir a rede municipal! Abaixo o PL 452!
Prefeito de SP quer ampliar a terceirização de escolas municipais.
24 jul 2020, 11:03 Tempo de leitura: 1 minuto, 54 segundosBruno Covas quer aproveitar o momento da pandemia da Covid-19 para ampliar a terceirização nas escolas municipais de São Paulo.
Sem qualquer diálogo com pais de alunos e professores, Covas encaminhou à Câmara, em caráter de urgência, o Projeto de Lei 452/20 sob o pretexto de implementar a volta às aulas.
Assine o abaixo-assinado contra o PL 452:
https://samiabomfim.com.br/contra-pl452/
Se fosse só esse o tema já seria um problema, porque a questão do retorno da atividades escolares ainda precisa ser muito discutida, e o Brasil segue sendo um dos epicentros da Covid-19.
Mas o PL de Covas traz outros pontos muito mais graves que ampliam, ainda mais, a terceirização das escolas municipais de SP.
“O sucateamento da educação pública é um projeto do PSDB de Doria e Covas. O que eles querem com essa terceirização é desconstruir a rede, precarizando ainda mais o trabalho dos professores”, afirma a deputada federal Sâmia Bomfim.
Para Maia Fortes, mãe de dois alunos da rede municipal, a terceirização da educação infantil “tem um impacto direto na qualidade da educação e dos atendimentos, porque a prefeitura não terá controle sobre esses espaços que, em geral, não respeitam as regras do que é uma educação de qualidade para as crianças.”
A comunidade escolar da rede municipal de São Paulo está atenta e mobilizada para impedir a aprovação dessa atrocidade.
Contem com o apoio do mandato da Deputada Federal Sâmia Bomfim (PSOL).
Conheça os principais pontos negativos do projeto 452 de Bruno Covas:
- Aprofunda a terceirização na educação infantil, “comprando” vagas de EMEIs na rede privada com verba pública
- Cria vouchers para uniforme e material escolar (sem delimitar regras), permitindo, na prática, compra de material e de uniforme sem licitação
- Limita a autonomia das escolas na adesão ao Programa São Paulo Integral, podendo transformá-lo num programa de reforço e não voltado para o desenvolvimento de novas habilidades
- Amplia o número de contratados na rede, afetando as chamadas de concursos e precarizando a carreira dos educadores
- Altera o atendimento médico pericial da prefeitura para um que se adapta aos moldes do Estado, precarizado ainda mais o trabalho dos professores