Sâmia cobra Eduardo Pazuello sobre informações detalhadas do Plano Nacional de Imunização
O Requerimento de Informação foi protocolado no dia 25 de janeiro e tem 30 dias para ser respondido
26 jan 2021, 15:10 Tempo de leitura: 1 minuto, 42 segundosA deputada federal Sâmia Bomfim protocolou na segunda-feira (26), um Requerimento de Informação solicitando ao Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informações acerca das perspectivas de atendimento à demanda de produção de vacinas no Brasil e critérios de prioridade de distribuição dos imunizantes.
Diariamente os brasileiros estão acompanhando notícias sobre a insuficiência das doses de vacinas, a desorganização do governo federal no plano de vacinação e a falta de fiscalização das vacinas nos estados e municípios.
Um levantamento da Rede de Pesquisa Solidária aponta que existem hoje no Brasil cerca de 5 milhões de profissionais de saúde sendo, assim, necessárias 10 milhões de doses para imunizar toda a força de trabalho da saúde, número que até o momento o país não possui. Diante desta realidade, os estados e municípios estão encarando a necessidade de escolher quais pessoas dentre aquelas previstas nos grupos prioritários de vacinação (trabalhadores de Saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais que vivem em instituições de acolhimento; população indígena aldeada em terras demarcadas, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas, pessoas maiores de 18 anos com deficiência em residências inclusivas) devem ser as primeiras a serem imunizadas.
Sâmia solicitou o detalhamento de diversas questões relacionadas à demanda de produção de vacinas no Brasil e critérios de prioridade de distribuição dos imunizantes e expôs, no requerimento ao Ministério da Saúde, sua preocupação com os rumos tomados pelo órgão. “Sem uma diretriz clara do Ministério da Saúde sobre quais grupos devem ser priorizados ou até mesmo quais profissionais da saúde devem ser vacinados primeiro, os estados e municípios vêm adotando critérios próprios para tais definições, fazendo com que, em alguns casos, pessoas mais expostas à infecção pelo vírus não consigam acessar a imunização com prioridade”, declarou a deputada.