Gravíssimo: escolas de Guarulhos serão terceirizadas.

Os trabalhadores da educação de Guarulhos sofreram mais um ataque na noite de quinta-feira (18), quando a Câmara de Vereadores aprovou o PL 2728/20, que terceiriza as escolas municipais, com exceção dos serviços pedagógicos. A PPP (Parceria Público Privada) da Educação, proposta pelo prefeito Guti (PSD), tem uma ligação direta com a lei n° 7.879/2020, que extingue a PROGUARU, aprovada no apagar das luzes de 2020.

Com a terceirização das escolas, a PROGUARU ficaria sem a maioria dos seus contratos de trabalho, já que boa parte deles são com as escolas da cidade.

A deputada Sâmia Bomfim está acompanhando as mobilizações dos trabalhadores da Proguaru, inclusive os funcionários das escolas, que podem passar a prestar serviço de forma terceirizada. “Precisamos intensificar as lutas desses trabalhadores, que estão cada vez mais perto do desemprego”, destaca a deputada federal.

Em janeiro, ao lado da deputada estadual Monica Seixas e do vereador Edmilson Souza, ambos do PSOL, Sâmia tentou barrar a extinção da PROGUARU na justiça.

A justificativa do prefeito para o fechamento da PROGUARU é inaceitável, pois a empresa pública é a que mais emprega na cidade. São 4700 trabalhadores, muitos deles acima de 50 anos, que estão vendo sua carreira no serviço público ser devastada. A terceirização ameaça frontalmente os funcionários, causando medo e revolta.

Para tornar essa extinção mais palatável o prefeito Guti usa de manobras ainda mais cruéis, mercantilizando a educação e precarizando ainda mais as condições de trabalho de seus funcionários, isso tudo em meio a uma crise sanitária.

Acabando com o vínculo empregatício entre os funcionários das escolas municipais e a PROGUARU, o prefeito Guti está arrumando a desculpa que ele queria para extinguir de vez a empresa pública em dezembro de 2021.

O mandato da deputada Sâmia Bomfim apoia integralmente a luta dos trabalhadores da educação de Guarulhos.

“Toda a solidariedade à luta das trabalhadoras e trabalhadores que estão em situação de pressão e medo por não saberem se terão comida na mesa no dia de amanhã”, disse a parlamentar eleita por São Paulo.