CASO MARIELLE: Bancada do PSOL exige explicações ao Procurador Geral de Justiça/RJ sobre interferências que levaram promotoras a deixar o caso
Para deputados, Luciano Mattos deve informar os motivos de a promotora Simone Sibilio e a promotora-assistente, Letícia Emile, alegarem receio e insatisfação com "interferências externas"
14 jul 2021, 16:00 Tempo de leitura: 0 minutos, 40 segundosSão três anos e quatro meses sem a identificação dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ontem (13), a Bancada do PSOL na Câmara Federal protocolou pedido de explicações ao Procurador Geral de Justiça do Rio de Janeiro sobre interferências que levaram promotoras a deixar o caso.
As promotoras deixaram o caso de forma súbita e sem muitas explicações. Elas estavam à frente do caso desde setembro de 2018 e se preparavam para o tribunal do juri a que serão submetidos os acusados pela execução de Marielle e seu motorista.
“A saída das Promotoras – de forma súbita e sem explicações – apenas aumenta a exasperação daqueles e daquelas que buscam respostas”, ressalta um dos trechos do ofício protocolado pelos parlamentares do PSOL.