No dia 23 de maio a deputada federal reuniu-se com diversas assistentes sociais do Estado de São Paulo. Foram 40 pessoas, entre militantes, ativistas, estudantes e servidores públicos ligados à assistência social da cidade de SP e da região do ABC. A reunião também contou com a participação da deputada estadual Monica Seixas e da vereadora Luana Alves, ambas do PSOL de São Paulo.
Os participantes destacaram que existem desafios muito importantes para a carreira, como por exemplo, o desmonte sistemático do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), que faz parte do tripé da seguridade social no Brasil, juntamente com a Previdência Social e o Sistema de Saúde.
A deputada Sâmia Bomfim relata que tem recebido denúncias graves sobre a ausência de equipamentos específicos para lidar com crianças atípicas e suas famílias e também sobre o aumento da vulnerabilidade de crianças e adolescentes que sofrem violência sexual e de gênero. Segundo a parlamentar do PSOL mulheres estão sofrendo em decorrência da falta de serviços estruturados para proteção de suas vidas. “O estado tem obrigação de zelar pela vida dessa população que vive em situação de vulnerabilidade”, lembrou Sâmia.
Outra preocupação dos participantes é o PL nº 253, em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo. “Estamos participando ativamente das principais discussões sobre este Projeto de Lei, pois ele é um instrumento importantíssimo para o estabelecimento de uma política pública de atenção a crianças e adolescentes em situação de rua e na rua na nossa cidade”, garantiu a vereadora Luana Alves.
Dentre as representações na atividade estiveram movimentos ligados à pauta da população de rua, criança e adolescente em situação de rua; servidoras e servidores dos CRAS e CREAS, estudantes do curso de serviço social; representantes do Fórum Estadual dos Trabalhadores do SUAS; movimento de mães atípicas; assistentes sociais que trabalham com saúde mental e servidores que trabalham com projetos de proteção à mulheres.
A deputada estadual Monica Seixas lamentou a precariedade dos serviços de atendimento à população de rua. “Existe uma falta de articulação dos agentes estaduais no atendimento à população de rua, que precisa ter acesso aos serviços de assistência social permanentemente e não só durante o tempo de baixas temperaturas e frio extremo”, disse.
Sâmia garantiu aos participantes que, juntos, vão criar estratégias legislativas viáveis para o fortalecimento das lutas e pautas levantadas pela categoria.