Em reunião no MEC, sindicato de docentes cobra por acompanhamento nos casos de perseguição, intervenção e assédio nas federais
Ao lado da deputada Sâmia Bomfim, diretoria do ANDES-SN foi recebida pelo secretário de Ensino Superior (Sesu) do Ministério, Alexandre Brasil
7 mar 2024, 20:22 Tempo de leitura: 1 minuto, 36 segundosPor intermédio da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) esteve reunido com o secretário de Ensino Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), Alexandre Brasil. O encontro teve como objetivo cobrar da pasta um acompanhamento do caso da professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e diretora da entidade, Jacyara Paiva, além de outras situações de perseguição nas universidades federais.
Na segunda (4), o reitor da Ufes acatou a orientação da Advocacia-Geral da União (AGU) para a consolidação do ato de nomeação de Jacyara, ameaçada de exoneração. No dia seguinte, a reitoria emitiu a portaria que foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Apesar da situação já resolvida, o sindicato decidiu pela manutenção da agenda com o MEC.
Além da parlamentar, compareceram as diretoras do ANDES-SN, Helga Martins e Lucia Lopes. Na ocasião, foi protocolada uma carta na qual o sindicato trata do problema da perseguição aos docentes e também das situações de interferência na autonomia universitária, algumas praticadas pelas Procuradorias das próprias instituições. O documento solicita ainda a destituição dos interventores nomeados durante o governo Bolsonaro, bem como a instalação efetiva da mesa setorial de negociação.
Num terceiro ponto, a carta aborda a necessidade do Ministério apoiar e incentivar as instituições de ensino para criação de resoluções de prevenção e combate aos diferentes tipos de assédio: moral, individual, coletivo, virtual, institucional, sexual, entre outros. Leia aqui na íntegra.
Para Lucia, que é a 3ª vice-presidenta do ANDES-SN, a reunião foi importante para a entidade apresentar suas demandas ao MEC. “Nós vamos continuar pressionando para que de fato venham repostas, pois eles têm em mãos as reivindicações da categoria”, acrescentou.