Sâmia Bomfim participa de reunião de defesa dos direitos humanos
Deputada federal foi convidada pela Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo.
3 mar 2020, 17:51 Tempo de leitura: 2 minutos, 38 segundosDiante do processo de desmonte do país posto em marcha pelo governo federal, entidades de vários setores têm procurado a deputada Sâmia Bomfim para dialogar e construir uma saída democrática contra a barbárie.
Na última segunda-feira, 2 de março, a deputada participou de uma reunião, organizada pela Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, para pensar uma alternativa para o Brasil. O evento contou com representantes de inúmeras entidades, como o Grupo Tortura Nunca Mais, a Pastoral do Povo de Rua e o Sindicato dos Jornalistas, e a pauta foi a necessidade de se organizar politicamente para emparedar o governo Bolsonaro.
Para Selma Leite, militante dos direitos humanos e estudante de Filosofia, foi um “encontro de Titãs. Tanto o mandato da Sâmia como entidades de Direitos humanos e a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo partilharam a vontade de compor uma frente ampla de defesa da Democracia e a urgente necessidade de defesa dos direitos humanos no Brasil a fim de manter minimamente nossas garantias sociais, previstas na Constituição Federal de 88”.
A reunião com a deputada – segundo Geraldo Magela Pessoa Tardelli, diretor da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, marcou “um importante início de articulação de entidades de defesa de Direitos Humanos com parlamentares comprometidos com o Estado Democrático de Direito bem como com os interesses populares. O quórum elevado de presentes mostra que a sociedade civil está atenta contra os reiterados ataques contra a Constituição Federal e disposta a se valer dos meios legais de defesa da Democracia, onde deputados, como a Sâmia Bomfim, são interlocutores fundamentais nessa intervenção”.
Durante a conversa, todos os representantes manifestaram a necessidade de se apresentar impeachment contra Bolsonaro porque estão muito preocupados com o desmonte das políticas sociais e o ataque às liberdades democráticas.
“Os últimos acontecimentos são muito graves. Essa insinuação do General Heleno e de Bolsonaro de enfrentar as instituições democráticas é muito grave. E é preciso estarmos atentos e articulados. Por isso, achei muito importante me reunir com essas lideranças e discutir uma solução para o Brasil”.
Confira as entidades presentes na reunião promovida pela Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo:
- Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
- CLASP Conselho de Leigos da Arquidiocese de São Paulo
- JUPROG Judeus Brasileiros Progressistas
- Frente Inter Religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz
- Grupo Tortura Nunca Mais
- Sindicato dos Jornalistas
- Pastoral do Povo de Rua
- Coletivo Democracia Corinthiana
- Coletivo Advogados para Democracia COADE
- Conselho da Comunidade da Comarca de São Paulo
- Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura CNPCT
- União Brasileira de Escritores- UBE
- Pastoral de Fé e Política
- Pastoral da Educação
- Centro Santo Dias de Direitos Humanos
- Linhas de Sampa
- Pastoral da Criança
- Ex vereador de São Paulo – Odilon Guedes
- Militantes de Direitos Humanos 5: advogados, professores e jornalistas
- Membro representante do Brasil em Genebra pelos Direitos Humanos