Sâmia confronta Derrite sobre operação em Guarujá durante CPI do MST
Deputada afirma não haver prova de que pessoas assinadas tenham relação com morte de policial; secretário minimiza acusações de tortura
2 ago 2023, 20:49 Tempo de leitura: 2 minutos, 2 segundosTexto publicado pela CNN Brasil, com edições
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, foi confrontado, nesta quarta-feira (2), pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) sobre a operação especial que acontece em Guarujá após a morte do policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, membro das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).
Derrite participava da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na Câmara Federal, e foi questionado sobre o trabalho do governo paulista nas invasões de propriedades.
Segundo Sâmia, querer saber por que e quem matou Patrick não justifica a chacina no local. “Não há uma prova de que essas pessoas assassinadas tenham a ver com o assassinato do policial”, citou. “Há relatos, inclusive, de requintes de crueldade. Uma das pessoas assassinadas tinha uma criança no seu colo”, prosseguiu.
Para o secretário, as acusações de tortura durante a operação não passam de “narrativa”. “As necrópsias não apontam nenhum sinal de tortura”, explicou. “O que existe, pela primeira vez em São Paulo, é um governador que enfrenta o crime organizado”, finalizou Derrite, fazendo referência a Tarcísio de Freitas (Republicanos).
gurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, foi confrontado, nesta quarta-feira (2), pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) sobre a operação especial que acontece em Guarujá após a morte do policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, membro das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).
Derrite participava da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na Câmara Federal, e foi questionado sobre o trabalho do governo paulista nas invasões de propriedades.
Segundo Sâmia, querer saber por que e quem matou Patrick não justifica a chacina no local. “Não há uma prova de que essas pessoas assassinadas tenham a ver com o assassinato do policial”, citou. “Há relatos, inclusive, de requintes de crueldade. Uma das pessoas assassinadas tinha uma criança no seu colo”, prosseguiu.
Para o secretário, as acusações de tortura durante a operação não passam de “narrativa”. “As necrópsias não apontam nenhum sinal de tortura”, explicou. “O que existe, pela primeira vez em São Paulo, é um governador que enfrenta o crime organizado”, finalizou Derrite, fazendo referência a Tarcísio de Freitas (Republicanos).