Sâmia e PSOL exigem investigação sobre os depósitos de Queiroz à Michelle Bolsonaro
Bancada do PSOL exige ainda que o presidente responda pelo crime de ameaça e constrangimento ilegal.
24 ago 2020, 12:49 Tempo de leitura: 1 minuto, 6 segundos“O Brasil merece respostas e os jornalistas brasileiros merecem respeito”. É com essas palavras que a nova líder do PSOL na Câmara, Sâmia Bomfim (SP) resume as iniciativas que a bancada resolveu tomar no episódio das declarações do presidente Jair Bolsonaro, que ameaçou um jornalista neste fim de semana ao ser interpelado sobre os depósitos recebidos por sua esposa e feitos por Fabrício Queiroz.
Entre outras medidas, a Liderança do PSOL vai apresentar hoje à tarde (24.08) uma notícia crime perante o Supremo Tribunal Federal (STF) por crime de ameaça e constrangimento ilegal, além de um reforço do pedido de assinaturas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), protocolado no último dia 7 de agosto, sobre a identificação de transferências bancárias e repasses de valores ilegais à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
A partir da quebra do sigilo bancário do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, a investigação já identificou que o valor das transferências entre os anos de 2011 e 2018 soma, pelo menos, R$ 89.000,00. A gravidade desse episódio de ameaça a jornalista evidencia a necessidade de instalação imediata da CPI. “É preciso identificar os motivos e esclarecer as suspeitas em torno dos depósitos na conta da primeira dama da República”, justifica Sâmia Bomfim.