Deputados do PSOL pressionam Mauro Vieira e Lewandowski por urgência em resgate no Líbano

Sâmia Bomfim, Fernanda Melchionna e Glauber Braga pedem ao governo que “sejam enviados esforços e ações para facilitar, auxiliar e agilizar a remoção e o resgate imediato”

26 set 2024, 20:06 Tempo de leitura: 1 minuto, 26 segundos
Deputados do PSOL pressionam Mauro Vieira e Lewandowski por urgência em resgate no Líbano

Com informações do jornal O Globo

Deputados do PSOL enviaram ofícios aos ministros Mauro Vieira, das Relações Exteriores, e Ricardo Lewandowski, da Justiça, com pedidos para que o governo brasileiro, via Itamaraty, atue com urgência para resgatar brasileiros que estão no Líbano enquanto escala o conflito entre Israel e Hezbollah. Assinados por Sâmia Bomfim (SP), Fernanda Melchionna (RS e Glauber Braga (RJ), os documentos requerem que “sejam enviados esforços e ações para facilitar, auxiliar e agilizar a remoção e o resgate imediato”.

Para os parlamentares, são necessárias “providências urgentes” para que “sejam salvaguardadas as vidas de brasileiros e de suas famílias, evacuando-os o mais rápido possível”. Em suas redes, Sâmia prestou solidariedade ao povo libanês e aos seus descendentes que residem no Brasil: “O genocídio iniciou em Gaza e rompeu frinteiras atingindo civis, sobretudo ao sul do Líbano. O massacre precisa parar!”.

“Em menos de 24 horas, dois adolescentes brasileiros foram mortos no Líbano. Ontem (25), um garoto de 15 anos. Hoje (26), uma menina de 16. Ali Kamal Abdallah e a Mirna Raef Nasser eram descendentes de libaneses, assim como muitos que conhecemos. Dois jovens que tiveram a vida ceifada diante dos seus familiares pelo governo genocida de Israel”, destacou a deputada.

O Itamaraty já trabalha num plano de contingência que inclui a possibilidade de repatriação. Mais cedo, a embaixada brasileira em território libanês abriu uma consulta para entender qual é o perfil e a situação das famílias que estão no país do Oriente Médio. Ataques de Israel ao Líbano completam uma semana, com mais de 700 mortes.

Foto: AP Photo/Mohammed Zaatari