Professores e estudantes nas ruas: começou o pesadelo de Bolsonaro
Presidente foi recebido com protestos por conta dos cortes nas verbas do ensino público.
6 maio 2019, 18:09 Tempo de leitura: 1 minuto, 20 segundosEm pouco tempo, Bolsonaro não conseguirá visitar mais nenhuma instituição de ensino brasileira, tamanha a revolta da população contra seus desmandos. Desta vez, milhares de estudantes, pais e professores cariocas aproveitaram a presença do presidente na comemoração dos 130 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira, 6, para organizarem protestos contra o desmonte da educação no país.
Bolsonaro e sua equipe são contra a ciência e a educação brasileira. Na semana passada, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou cortes de 30% nas verbas destinadas às universidades e institutos federais.
Weintraub definiu as universidades públicas – consideradas as melhores do País e que seguem na vanguarda da pesquisa brasileira apesar de trabalharem com recursos cada vez mais escassos – como “espaços de balbúrdia”.
A estratégia de desqualificar e atacar instituições nacionais para depois cortar verbas já é velha conhecida deste governo, que segue jogando contra os direitos do povo brasileiro de trabalhar, estudar e ter uma vida minimamente digna.
Só que, mais uma vez, Bolsonaro e equipe erraram e terão de lidar com o levante de toda a sociedade contra o desmonte da educação. Hoje, além do Rio de Janeiro, estudantes da UFBA também protestaram. Há manifestações marcadas em São Paulo e em várias outras cidades do Brasil. Está começando uma onda de protestos em defesa da educação e contra esse governo autoritário. No próximo dia 15 de maio, está convocada uma paralisação nacional das instituições de ensino.