30M – Segundo ato contra os cortes na educação é mais expressivo
Estudantes voltam às ruas para protestar contra os retrocessos do Governo Bolsonaro.
31 maio 2019, 18:17 Tempo de leitura: 1 minuto, 28 segundosOs estudantes voltaram às ruas no dia 30 de maio. Depois da expressiva manifestação do dia 15, Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, tentaram desqualificar os atos e ainda chegaram ao cúmulo de divulgar uma nota pedindo para que pais e alunos denunciassem a divulgação dos protestos.
Não deu certo! O segundo ato contra os cortes na Educação foi maior, mais expressivo e mostrou que os estudantes estão atentos, unidos e articulados para derrotar os desmandos desse governo.
Os atos ocorreram em mais de 150 cidades brasileiras, com milhares de secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores. As capitais, como de costume, reuniram mais gente. Rio de Janeiro e Belo Horizonte superaram o marco de 120 e 170 mil pessoas respectivamente.
Em São Paulo, o ato começou por volta das 16h, no Largo da Batata, em Pinheiros, subiu a Avenida Rebouças e finalizou na Paulista, por volta das 21h, contabilizando mais de 150 mil pessoas.
Bolsonaro faz de conta que não percebeu, mas é muito claro o recado que os estudantes estão dando a esse governo: ou os cortes na Educação são revogados ou o Brasil vai parar.
Essa luta multitudinária da educação agora tem um encontro marcado com a mobilização da classe trabalhadora organizada, no que promete ser uma histórica greve geral em defesa dos direitos, da aposentadoria e dos empregos, em 14 de junho em todo o Brasil.
Ao mesmo tempo, a luta educacional deverá continuar se desenvolvendo pela base das universidades e escolas, auto-organizada, com a rebeldia típica da juventude que tem em suas mãos o potencial de virar a maré no Brasil.
É hora de mobilizar, sempre e cada vez mais, pra derrotar o governo e seus projetos.