Câmara de SP aprova pacote de maldades do PSDB contra servidores
Prefeito Bruno Covas ignora a luta dos professores e tem apoio na Câmara para aprovar medidas que prejudicam o setor.
27 jun 2019, 17:13 Tempo de leitura: 1 minuto, 24 segundosUm absurdo ocorreu na última quarta-feira, 26, na Câmara dos Vereadores de SP. A maioria dos parlamentares aprovou um “pacotão” de maldades para os servidores públicos, sem discutir as mudanças com a categoria.
Aconteceu o seguinte: o prefeito Bruno Covas apresentou, em 2018, o projeto de lei 618/2018, que cria gratificações para auditores-fiscais da cidade de São Paulo. Só que foi feito um projeto substitutivo à lei com o objetivo de incluir medidas que prejudicam os servidores, sem debate.
Essa última versão do PL foi aprovada, com 30 votos a favor, 18 contra e duas abstenções, e mantém o absurdo reajuste anual de 0,01% aos servidores e um insuficiente reajuste de 3% nos salários dos funcionários da educação, que será parcelado em 3 vezes, a partir de 2020.
Ao apresentar esse projeto, o prefeito de São Paulo só mostra o quanto ignora a luta dos servidores e dos professores da cidade de São Paulo. Da mesma forma, esses vereadores que aprovaram a medida também deixam claro que estão contra a população e contra a educação. Não podemos esquecer que a Câmara dos Vereadores aprovou o Sampaprev em dezembro de 2018.
Esse é o jeito de fazer política do PSDB e de outros partidos que apoiam medidas tão cruéis, que prejudicam os mais pobres, quem vive de salário e quem luta pela educação de qualidade na cidade e no estado de São Paulo.
A deputada Sâmia Bomfim lutou muito contra essa lógica de fazer política, que só visa aos interesses privados em detrimento dos trabalhadores. Agora, no Congresso, segue lutando pelas mesmas pautas e pelos servidores.