PSOL apresenta notícia crime contra Bolsonaro por associar vacina da Covid a Aids

O presidente segue usando o cargo para espalhar desinformações perversas acerca da vacina.

25 out 2021, 15:29 Tempo de leitura: 1 minuto, 34 segundos
PSOL apresenta notícia crime contra Bolsonaro por associar vacina da Covid a Aids

A bancada do PSOL, juntamente com o deputado Túlio Gadêlha (PDT/PE), protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) notícia crime por mais uma falsa informação propagada pelo presidente da República.  Desta vez, Jair Bolsonaro associou a vacina contra a Covid-19 com o surgimento de casos da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids).

A ação aponta violações ao Código Penal, infração de medida sanitária preventiva e perigo para a vida ou saúde de outrem, à Constituição Federal, princípio da moralidade, à Lei de Improbidade Administrativa e crime de responsabilidade.

As declarações de Bolsonaro foram feitas durante live no Facebook e Instagram, já retirada do ar pelas plataformas, na última quinta-feira 21. Ele usou uma notícia falsa do site conspiracionista beforeitnews.com, que publica textos dizendo que as vacinas rastreiam os vacinados e que milhões de pessoas morreram com as vacinas, entre outras coisas.

Uma das autoras da ação, Sâmia Bomfim (PSOL/SP) disse em suas redes sociais ser inadmissível que um presidente siga usando o cargo para espalhar desinformações perversas acerca da vacina.

“O Presidente da República mentir sobre a vacinação – utilizando um site conspiracionista e conhecido pelas fake news – além de um ato criminoso, é um absoluto desrespeito para com o país e com as famílias enlutadas. Jair Bolsonaro coloca sua ideologia autoritária acima das leis do país, mentindo de forma criminosa sobre as vacinas, colocando em risco uma estratégia que vem diminuindo drasticamente o número de mortes no país. A cruzada do Presidente Jair Bolsonaro contra a ciência e a vida continua. É fundamental que os poderes constituídos tomem as providências cabíveis para punir os responsáveis pelos atentados contra a saúde pública do povo brasileiro”, destaca trecho da ação.