Venda de escolas: mobilização da comunidade escolar pressiona Covas a rever venda de terrenos
A luta não acabou! Covas disse que vai recuar, mas famílias exigem que esse absurdo seja revogado na Lei.
23 out 2019, 15:41 Tempo de leitura: 1 minuto, 31 segundosA comunidade escolar de São Paulo está lutando para conseguir evitar mais uma barbaridade do prefeito Bruno Covas: a venda de terrenos que estão ocupados por escolas em funcionamento.
É isso mesmo: no último sábado (19), Covas sancionou a lei 611/2018 – aprovada em tempo recorde – para vender 41 terrenos municipais, distribuídos por toda a cidade. Só que nessa lista há duas escolas: a EMEI Gabriel Prestes e a EMEI Professora Maria Antonieta D’Alkmin Basto, além de outros equipamentos públicos, como o Conselho Tutelar Cidade Líder/Parque do Carmo e o Auditório da Secretaria Municipal de Educação.
A comunidade escolar cobrou explicações do prefeito, que disse que vai recuar. No entanto, só a palavra não basta. “Para gente de nada adianta esse compromisso público se o que está escrito na lei é outra coisa. Temos uma preocupação muito grande que além desse compromisso público verbal, isso se coloque formalmente de alguma maneira, porque esse espaço aqui está vulnerável a qualquer ação política”, afirma Maia Gonçalves Fortes, cientista social e mãe de aluno de uma das escolas afetadas.
Os tucanos Doria e Covas tratam São Paulo como empresa e colocam tudo à venda! É um escândalo vender terrenos públicos deliberadamente, sem consultar a população ou ter um projeto para cidade com políticas públicas. Vale lembrar que ter mais terreno significa ter espaço físico para construir mais escolas, UBS e equipamentos públicos que garantam o bem-estar da população.
Para a deputada Sâmia Bomfim, que já foi vereadora, “quando esses terrenos já têm uma função social, a questão é ainda mais grave. É por isso que a luta dos alunos, pais, mães e professores é fundamental para barrar essa insanidade”.