Escândalos de corrupção do governo Bolsonaro
O presidente propaga a mentira de que "estamos há 3 anos sem corrupção no governo", mas são inúmeras as denúncias e suspeitas envolvendo Bolsonaro e sua família.
20 abr 2022, 14:00 Tempo de leitura: 5 minutos, 52 segundosListamos alguns desses episódios abaixo a fim de que você tenha mais argumentos para derrotar Bolsonaro e sua turma:
Vacina Covaxin para a Covid-19: tentativa superfaturada de compra
Na CPI da COVID ficou comprovado que o governo Bolsonaro prevaricou. O presidente foi informado sobre irregularidades na compra da vacina e não atuou para impedi-la. Com contratos suspeitos, o Ministério da Saúde pressionou pela compra de R$ 1,6 bilhão em vacinas, mesmo sem autorização da ANVISA e com preços que custavam o dobro do valor oferecido anteriormente por outras farmacêuticas, que ficaram sem resposta por meses.
O caso Queiroz e o cheque na conta da primeira-dama
O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio, além do depósito de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
A multiplicação do patrimônio na política
Em 2018, Bolsonaro e seus três filhos que têm mandato parlamentar apresentaram uma expressiva evolução patrimonial atuando quase que exclusivamente na política, com um total de 13 imóveis que somavam R$ 15 milhões em preço de mercado, a maioria em pontos altamente valorizados do Rio de Janeiro. Em 2021, Flávio comprou uma mansão em Brasília por R$ 6 milhões.
Proprina para compra de vacinas contra a Covid
O cabo da PM e lobista Luiz Paulo Dominghetti acusou o então diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias de cobrar US$ 1 de propina por dose da vacina AstraZeneca.
Funcionários fantasmas e rachadinhas nos gabinetes da família
Embora seja de período anterior à sua chegada à Presidência, há diversos relatos, investigações e documentos que levantam a suspeita de que Jair Bolsonaro e dois de seus filhos parlamentares, Flávio e Carlos, tenham mantido por anos funcionários fantasmas e esquema de “rachadinha” (apropriação de parte dos salários de servidores) em seus gabinetes.
Renan Bolsonaro, 4º filho do presidente, abriu uma empresa com ajuda de lobista investigado pela CPI da Covid
A Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, empresa de Renan, foi aberta com a ajuda do lobista Marconny Albernaz de Faria, apontado pela CPI da Covid como um dos intermediários da Precisa Medicamentos, que está sendo investigada por suspeita de irregularidades nas negociações da vacina indiana Covaxin. Em razão disso segue sendo investigado pela possível prática dos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
Bolsolão do MEC
Em nome do MEC, pastores com relações íntimas com Bolsonaro e Milton Ribeiro, negociavam com prefeituras a destinação de dinheiro público da educação em troca de propina, que eram pagas até mesmo em barras de ouro. Na mesma semana veio à tona a compra de kits de robótica e ônibus superfaturados para escolas que não tinham estrutura mínima, como água tratada ou salas de aula equipadas.
Ministério do Meio Ambiente e madeireiras suspeitas
O ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, Ricardo Salles, é investigado pela Polícia Federal por ter atuado em favor de madeireiros no Pará. Ele é alvo de inquérito no STF por operação da Polícia Federal que mira suposto favorecimento a empresários do setor de madeiras por meio da modificação de regras com o objetivo de regularizar cargas apreendidas no exterior
Bolsolão do Asfalto
A EngeFort, empreiteira líder em contratos de pavimentação no governo Bolsonaro, participou de processos de licitação sozinha ou com empresas de fachada a mando dela própria. Ao todo o governo empenhou 620 milhões para o pagamento, além de realizar manobras que favoreciam a corrupção e deixavam o planejamento e qualidade em segundo plano.
Farra do orçamento secreto
O governo Bolsonaro usou a distribuição de emendas parlamentares para comprar apoio dos deputados do Centrão e se blindar do impeachment. O governo fez das emendas de relator a principal torneira de dinheiro público para o Centrão, o esquema envolvia um orçamento secreto, pois não discriminava para quem e para onde iria essa verba.
Dinheiro da Saúde na CUECA
O vice-líder do governo no Senado, Chico Rodrigues, foi pego em outubro do ano passado no flagra com dinheiro na cueca. A suspeita é que o montante encontrado com o senador deveria ser destinado ao combate à covid, o senador bolsonarista não explicou a origem do dinheiro.
Fraudes na aquisição de medicamentos de alto custo
O Ministério da Saúde apontou que o mesmo grupo empresarial que vendeu a vacina indiana Covaxin na pandemia de Covid-19 havia enganado o governo federal em um negócio de R$ 20 milhões feito em 2017 por medicamentos jamais entregues.
Orçamento secreto foi usado para turbinar esquema de “Escolas Fake”
Com 3,5 mil escolas inacabadas, governo Bolsonaro dá aval para construir mais 2 mil escolas mesmo sem ter recursos suficientes para finalizar a obra em outras 3,5 mil unidades, paralisadas há anos. O FNDE, comandado por aliados de Ciro Nogueira, está no centro do escândalo.
Governo Bolsonaro destina R$ 26 milhões em kit robótica para escolas sem água e computador
Todos os municípios que receberam os recursos têm contratos com uma empresa de aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira, responsável por controlar a distribuição de parte das bilionárias emendas de relator do Orçamento, fonte dos recursos dos kits de robótica.
Cocaína apreendida no avião presidencial
Sargento da Aeronáutica, Manoel Silva Rodrigues, foi preso em flagrante com posse de 37 quilos da droga em meio à comitiva presidencial. Segundo o Ministério Público Militar, no dia 24 de junho de 2019, a bordo da aeronave da Força Aérea Brasileira, Rodrigues teria transportado cocaína, o que caracteriza tráfico internacional de drogas.
Gastos com cartão corporativo
Em 2022, o presidente Bolsonaro e sua turma gastaram cerca de R$ 4,7 milhões com cartões corporativos. Quase R$ 2 milhões foram gastos só no mês de março! Até dezembro de 2021, o governo de Bolsonaro utilizou R$ 29,6 milhões de verba pública por meio dos cartões corporativos.
Wal do Açai
Bolsonaro empregou servidora fantasma que vende açaí em Angra dos Reis (RJ). O atual presidente usou verba da Câmara dos Deputados para empregar uma vizinha dele. Ela nunca esteve em Brasília. Ministério Público Federal disse que Bolsonaro teve conduta ilícita e imoral por 15 anos.
Caixa dois para campanha de Bolsonaro
A vice-presidente regional da legenda do PSL em MG prestou depoimento à PF contando detalhes do esquema da campanha. Além disso, planilhas apreendidas pela PF indicam caixa 2 na campanha de Bolsonaro e Marcelo Álvaro Antonio, ex-ministro do Turismo.
Bolsonaro já deveria ter sofrido impeachment e deve responder na Justiça por seus crimes !
Fontes: Carta Capital, Estadão, Folha, Valor