A pedido de Sâmia e Andréa Werner, MP vai investigar planos de saúde que não oferecem terapia online
Inquérito foi instaurado para averiguar o porquê de os planos se negarem a fazer atendimento remoto para pessoas com deficiência durante a pandemia.
18 nov 2020, 11:39 Tempo de leitura: 1 minuto, 3 segundosGraças a uma ação da deputada Sâmia Bomfim e da jornalista e liderança social, Andréa Werner, o Ministério Público de São Paulo vai investigar o motivo de planos de saúde não oferecerem terapias online durante a pandemia de covid-19.
De acordo com a representação, serão investigadas a Ameplan Assistência Médica Planejada (São Paulo),a Amil (São Paulo, Mogi Das Cruzes), Med-Tour Saúde, Notredame, Porto Seguro Companhia De Seguros, Unimed Monte Alto, Unimed Santos, Unimed Ribeirão Preto E Unimed Cajati, Savisa (São José Do Rio Pardo) e São Francisco (Porto Ferreira).
Sâmia e Andréa Werner acionaram o MP em maio de 2020 após receberem denúncias de mães e pais de crianças e adolescentes com deficiência sobre convênios que se negaram a oferecer atendimento remoto, alegando que tal serviço não está previsto em contrato.
“É absurdo que justo nesse momento de pandemia os planos de saúde se neguem a prestar assistência remota aos seus clientes. Queremos que o Ministério Público atue para impedir que esse desrespeito com as pessoas com deficiência permaneça acontecendo”, afirma Sâmia.