Os trabalhadores da Fundação Casa entraram em greve em 9 de dezembro para exigir melhores condições de trabalho. Há uma crescente precarização nas condições de trabalho desses profissionais, que foi intensificada após a Covid-19. 

De acordo com nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo (Sitsesp), a “categoria está cansada de tanto descaso e precarização nos locais de trabalho. A Fundação negou diversas reivindicações essenciais da categoria, alastrou o processo de negociação do dissídio durante meses e de forma arrogante tentou calar nossas justas demandas ‘concedendo’ o que já temos”. 

A vereadora eleita de São Paulo Luana Alves esteve no Complexo São Luís da Fundação Casa para prestar apoio e solidariedade aos trabalhadores. “Estamos apoiando essa greve por melhores condições de trabalho porque sabemos que há menos profissionais do que o número necessário para atender aos adolescentes, e muitos profissionais estão tendo que comprar itens de proteção contra a Covid, como álcool em gel, com dinheiro próprio. Além disso, João Doria não cumpriu o acordo de reposição salarial, portanto, é urgente que a demanda desses trabalhadores seja ouvida”, completa a vereadora eleita.

Entre as reivindicações da categoria estão escala de revezamento setorial; índice de reajuste econômico e redução da carga de trabalho sem redução de salários do setor pedagógico.

Todo apoio aos trabalhadores e às trabalhadoras da Fundação Casa!