Sâmia Bomfim

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Ação do PSOL barra parte da lei anti-pichadores de Doria

Os artigos 8º e 9º da Lei foram considerados inconstitucionais e, por isso, perdem sua validade.

Ontem (13), a Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo PSOL-SP contra a Lei Municipal 16.612/2017, que institui o Programa Municipal de Combate a Pichações, foi julgada parcialmente procedente pelo Tribunal de Justiça. Os artigos 8º e 9º da Lei foram considerados inconstitucionais e, por isso, perdem sua validade.

O artigo 8° impedia a contratação pela Administração Pública de pessoas enquadradas como pichadoras, mesmo sem a instauração de processo penal ou administrativo, bem como determinava a manutenção de seus dados pessoais pelas Subprefeituras.

Já o artigo 9º autorizava a celebração de termos de cooperação entre a prefeitura e a iniciativa privada para o apagamento de pichações pela cidade, mediante a fixação de placas publicitárias das empresas em espaços públicos “recuperados”.

É possível considerar essa decisão judicial uma vitória para os que defendem uma cidade mais democrática, bem como um revés para a gestão municipal em sua orientação de perseguir a arte de rua na cidade.

Ainda assim, como a Lei não foi considerada integralmente inconstitucional, o PSOL-SP irá recorrer.

As organizações Artigo 19, ITTC e Pastoral Carcerária atuaram conjuntamente na ação, trazendo subsídios que reforçaram a tese apresentada pelo Partido.

Conheça a deputada
Sâmia Bomfim

Sâmia Bomfim tem 30 anos, foi vereadora de São Paulo e, atualmente, é deputada federal pelo PSOL. Elegeu-se com 250 mil votos, sendo a mais votada do partido e a oitava mais votada de todo o estado de São Paulo. Seu mandato jovem, feminista e antifascista levanta bandeiras que a maioria dos políticos não tem coragem de levantar. Ela é linha de frente no enfrentamento do conservadorismo e na oposição aos desmandos do governo Bolsonaro, defendendo sempre a maioria do povo.

Nossas bandeiras
na Câmara Federal

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