"SÓ NÃO ARREBENTO A SUA CARA PORQUE NÃO QUERO SUJAR MINHA MÃO."

Não, essa não é uma frase de Alexandre Frota ou Jair Bolsonaro. Ela foi proferida por Andre Sturm, Secretário de Cultura do Município de São Paulo da gestão João Doria, em visita à Ermelino Matarazzo, onde tentava chantagear artistas e produtores de cultura a firmar parcerias com sua secretaria.
Evidentemente ele não pode continuar a frente de um cargo público.

André Sturm podia ter feito ter saído quando Doria congelou mais de 40% do orçamento da Cultura. Não o fez.

Podia ter pedido pra sair quando pintaram as paredes de cinza. Não o fez.

Podia ter saído quando foram anunciadas as mudanças negativas na Virada (Cilada) Cultural. Não o fez.

Podia ter assumido que não conseguiria fazer uma boa gestão naquele dia que o Movimento Teatral pediu seu apoio, no CCSP, pelo descongelamento da Cultura. Não o fez.

Podia ter metido o pé no primeiro, no segundo, no terceiro adiamento do VAI (que foi cortado). Continuou.

Podia ter entregado o cargo antes de acabar com o fomento. Seguiu firme e forte.

Podia não ter se misturado com essa Indigestão Doria. E seguido a vida se preocupando com aumentar bilheterias. Ele faz isso tão bem.

Agora vai ter que sair após ameaça de agressão e tentativa de chantagem. Um mero pedido de desculpas não muda a situação. Nosso mandato entrará com as medidas legais e judiciais contra esse abuso de poder e a intimidação aos artistas.

R.I.P. André Sturm.

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