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Leve Leite está acabando
Mais da metade das crianças que recebiam mensalmente 2 quilos de leite em pó da Prefeitura de São Paulo através do programa Leve Leite deixaram de receber o benefício no último mês. O programa que existe há mais de 20 anos beneficiava estudantes da rede municipal de 0 a 14 anos. Agora, o período de recebimento foi reduzido às crianças de 0 a 6 anos e que comprovem situação de pobreza. Isso na versão oficial da Prefeitura. Na prática, muitas escolas já estão deixando de oferecer sequer essa versão reduzida do benefício. Mais uma vez, a pressa em resolver problemas humanitários tão grandes com sua ótica de austeridade econômica leva a gestão de Doria a economizar no diálogo. Isso porque, falando em números, a economia não é significativa para dar sequer "suspiro" ao orçamento municipal. A economia real é de míseros 0,003%. Outro dado relevante é que, em entrevistas recentes, Doria diz que apenas 1% das crianças paulistanas vivem na pobreza, quando o dado correto é de que 1,8% das crianças vivem abaixo da linha da pobreza com renda de até R$70 mês, enquanto 15% dos paulistanos vivem com R$225 por mês e boa parte dessas famílias se beneficiam ou beneficiavam do programa. Nosso mandato entende que esse tipo de medida jamais poderia ser tomada sem um amplo debate com a comunidade escolar e os profissionais da nutrição. Não podemos desconsiderar que muitas das nossas crianças têm na escola sua única refeição nutritiva pela condição econômica ou estrutural de suas famílias. A distribuição de leite garantia para muitas delas mais refeições ao dia. Dizer que não há comprovação de que o leite seja nutritivo para adolescentes mas não oferecer outra alternativa de refeição é perverso. Levaremos o assunto tanto à secretaria de educação quanto à comissão de saúde da Câmara. Nenhum direito a menos.
Mais da metade das crianças que recebiam mensalmente 2 quilos de leite em pó da Prefeitura de São Paulo através do programa Leve Leite deixaram de receber o benefício no último mês. O programa que existe há mais de 20 anos beneficiava estudantes da rede municipal de 0 a 14 anos. Agora, o período de recebimento foi reduzido às crianças de 0 a 6 anos e que comprovem situação de pobreza.
Isso na versão oficial da Prefeitura. Na prática, muitas escolas já estão deixando de oferecer sequer essa versão reduzida do benefício.
Mais uma vez, a pressa em resolver problemas humanitários tão grandes com sua ótica de austeridade econômica leva a gestão de Doria a economizar no diálogo. Isso porque, falando em números, a economia não é significativa para dar sequer "suspiro" ao orçamento municipal. A economia real é de míseros 0,003%.
Outro dado relevante é que, em entrevistas recentes, Doria diz que apenas 1% das crianças paulistanas vivem na pobreza, quando o dado correto é de que 1,8% das crianças vivem abaixo da linha da pobreza com renda de até R$70 mês, enquanto 15% dos paulistanos vivem com R$225 por mês e boa parte dessas famílias se beneficiam ou beneficiavam do programa.
Nosso mandato entende que esse tipo de medida jamais poderia ser tomada sem um amplo debate com a comunidade escolar e os profissionais da nutrição. Não podemos desconsiderar que muitas das nossas crianças têm na escola sua única refeição nutritiva pela condição econômica ou estrutural de suas famílias. A distribuição de leite garantia para muitas delas mais refeições ao dia. Dizer que não há comprovação de que o leite seja nutritivo para adolescentes mas não oferecer outra alternativa de refeição é perverso.
Levaremos o assunto tanto à secretaria de educação quanto à comissão de saúde da Câmara. Nenhum direito a menos.