Sâmia Bomfim

    Nota em defesa da Creche Oeste da USP

    Nosso mandato está a serviço das lutas populares e à disposição dos movimentos sociais. Todo apoio à ocupação da Creche Oeste!

    A reitoria da Universidade de São Paulo decidiu, de forma arbitrária e antidemocrática, fechar a Creche Oeste, uma instituição pública de ensino que funciona dentro do campus Butantã da Universidade e que atende crianças da comunidade universitária. Famílias, professores, funcionários e comunidade estão mobilizados para frear essa medida ocupando, há duas semanas, o espaço da creche.

    A decisão pelo fechamento da Creche Oeste é mais uma demonstração do modo intransigente com o qual a reitoria da USP, liderada por Marco Antônio Zago, tradicionalmente lida com as reivindicações democráticas dentro da instituição. Essa medida é um cerceamento ao direito à infância e um ataque a uma das mais fundamentais políticas de permanência da Universidade. Garantir que aquelas e aqueles que estudam e trabalham na universidade tenham um lugar confiável e digno para deixar suas crianças é uma obrigação da USP.

    Os ataques às creches da USP começaram em 2014, quando a reitoria passou a não convocar novos alunos para matrículas nas creches universitárias - o que gerou, hoje, dois terços de vagas ociosas. O último Conselho Universitário de 2016 votou, contra a vontade do reitor, a obrigatoriedade da Universidade ocupar tais vagas. Agora, um mês depois, a reitoria não apenas se recusa a cumprir tal determinação como fecha uma das principais creches da universidade, reconhecida nacional e internacionalmente com diversos prêmios.

    Estamos acompanhando a ocupação da Creche Oeste e prestamos toda nossa solidariedade e apoio. Não iremos admitir seu fechamento arbitrário, bem como eventuais punições à comunidade que luta por sua permanência. Nosso mandato está a serviço das lutas populares e à disposição dos movimentos sociais. Todo apoio à ocupação da Creche Oeste!

    Conheça a deputada
    Sâmia Bomfim

    Sâmia Bomfim tem 30 anos, foi vereadora de São Paulo e, atualmente, é deputada federal pelo PSOL. Elegeu-se com 250 mil votos, sendo a mais votada do partido e a oitava mais votada de todo o estado de São Paulo. Seu mandato jovem, feminista e antifascista levanta bandeiras que a maioria dos políticos não tem coragem de levantar. Ela é linha de frente no enfrentamento do conservadorismo e na oposição aos desmandos do governo Bolsonaro, defendendo sempre a maioria do povo.

    Nossas bandeiras
    na Câmara Federal

    • Lutar pelo impeachment de Bolsonaro.
    • Lutar para ampliar e garantir os direitos das mulheres.
    • Defender as vidas, os empregos e os direitos das brasileiras e dos brasileiros diante da pandemia de Covid-19.

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