O plenário da Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem (21) o Projeto de Lei que acrescenta à denominação da Ponte das Bandeiras o nome do falecido senador Romeu Tuma, conhecido pela sua atuação no DOPS durante a ditadura militar. Sâmia votou contra essa medida que ofende as vitimas do aparelho repressivo do regime autoritário e todos aqueles que defendem a democracia no Brasil. O proponente desse projeto foi o vereador Eduardo Tuma, vice-presidente da Câmara e sobrinho do ex-senador. Será que é essa a prioridade que o legislativo paulistano deveria ter? Por que esse tipo de projeto tramita com maior velocidade na Câmara do que medidas como a instalação da CPI que investiga a violência contra as mulheres na cidade, proposta por nosso mandato e que agora corre risco de sofrer um golpe pela bancada governista? Com a palavra, os nobres vereadores.