- Educação
30M – Segundo ato contra os cortes na educação é mais expressivo
Estudantes voltam às ruas para protestar contra os retrocessos do Governo Bolsonaro.
Os estudantes voltaram às ruas no dia 30 de maio. Depois da expressiva manifestação do dia 15, Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, tentaram desqualificar os atos e ainda chegaram ao cúmulo de divulgar uma nota pedindo para que pais e alunos denunciassem a divulgação dos protestos.
Não deu certo! O segundo ato contra os cortes na Educação foi maior, mais expressivo e mostrou que os estudantes estão atentos, unidos e articulados para derrotar os desmandos desse governo.
Os atos ocorreram em mais de 150 cidades brasileiras, com milhares de secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores. As capitais, como de costume, reuniram mais gente. Rio de Janeiro e Belo Horizonte superaram o marco de 120 e 170 mil pessoas respectivamente.
Em São Paulo, o ato começou por volta das 16h, no Largo da Batata, em Pinheiros, subiu a Avenida Rebouças e finalizou na Paulista, por volta das 21h, contabilizando mais de 150 mil pessoas.
Bolsonaro faz de conta que não percebeu, mas é muito claro o recado que os estudantes estão dando a esse governo: ou os cortes na Educação são revogados ou o Brasil vai parar.
Essa luta multitudinária da educação agora tem um encontro marcado com a mobilização da classe trabalhadora organizada, no que promete ser uma histórica greve geral em defesa dos direitos, da aposentadoria e dos empregos, em 14 de junho em todo o Brasil.
Ao mesmo tempo, a luta educacional deverá continuar se desenvolvendo pela base das universidades e escolas, auto-organizada, com a rebeldia típica da juventude que tem em suas mãos o potencial de virar a maré no Brasil.
É hora de mobilizar, sempre e cada vez mais, pra derrotar o governo e seus projetos.