Sâmia Bomfim

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Professores e estudantes nas ruas: começou o pesadelo de Bolsonaro

Presidente foi recebido com protestos por conta dos cortes nas verbas do ensino público.

Em pouco tempo, Bolsonaro não conseguirá visitar mais nenhuma instituição de ensino brasileira, tamanha a revolta da população contra seus desmandos. Desta vez, milhares de estudantes, pais e professores cariocas aproveitaram a presença do presidente na comemoração dos 130 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira, 6, para organizarem protestos contra o desmonte da educação no país.

Bolsonaro e sua equipe são contra a ciência e a educação brasileira. Na semana passada, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou cortes de 30% nas verbas destinadas às universidades e institutos federais.

Weintraub definiu as universidades públicas – consideradas as melhores do País e que seguem na vanguarda da pesquisa brasileira apesar de trabalharem com recursos cada vez mais escassos – como “espaços de balbúrdia”.

A estratégia de desqualificar e atacar instituições nacionais para depois cortar verbas já é velha conhecida deste governo, que segue jogando contra os direitos do povo brasileiro de trabalhar, estudar e ter uma vida minimamente digna.

Só que, mais uma vez, Bolsonaro e equipe erraram e terão de lidar com o levante de toda a sociedade contra o desmonte da educação. Hoje, além do Rio de Janeiro, estudantes da UFBA também protestaram. Há manifestações marcadas em São Paulo e em várias outras cidades do Brasil. Está começando uma onda de protestos em defesa da educação e contra esse governo autoritário. No próximo dia 15 de maio, está convocada uma paralisação nacional das instituições de ensino.

Conheça a deputada
Sâmia Bomfim

Sâmia Bomfim tem 30 anos, foi vereadora de São Paulo e, atualmente, é deputada federal pelo PSOL. Elegeu-se com 250 mil votos, sendo a mais votada do partido e a oitava mais votada de todo o estado de São Paulo. Seu mandato jovem, feminista e antifascista levanta bandeiras que a maioria dos políticos não tem coragem de levantar. Ela é linha de frente no enfrentamento do conservadorismo e na oposição aos desmandos do governo Bolsonaro, defendendo sempre a maioria do povo.

Nossas bandeiras
na Câmara Federal

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  • Lutar para ampliar e garantir os direitos das mulheres.
  • Defender as vidas, os empregos e os direitos das brasileiras e dos brasileiros diante da pandemia de Covid-19.

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