Sâmia Bomfim

  • Previdência

Deputados do Novo querem derrubar a redução da idade mínima para professores se aposentarem

Partido Novo quer que os professores demorem mais para se aposentar.

Os deputados federais do Partido Novo mostram, mais uma vez, que são adeptos da velha política e atuam contra o povo para atender aos interesses dos grande empresários.

Vamos explicar: a Câmara aprovou em segundo turno o texto sobre a reforma da Previdência, um projeto nefasto cujo único objetivo é dificultar o acesso dos trabalhadores à aposentadoria. Agora, só cabe aos deputados que votaram contra esse retrocesso apresentar alguns destaques para minimizar o impacto dessa reforma.

Dentre as principais medidas da nova proposta está a criação de uma idade mínima para o trabalhador brasileiro se aposentar – 65 para homens e 62 para as mulheres. Graças à pressão da categoria, os professores que já estão no mercado de trabalho conquistaram uma idade mínima de 55 para homens e 52 para as mulheres. Mas os deputados do Partido Novo querem derrubar essa redução da idade mínima para os professores.

Em outras palavras, o NOVO quer que os professores trabalhem mais e demorem mais anos para se aposentar. Esses deputados ignoram o fato de que 99% dos professores brasileiros, segundo dados do INEP, ganham em média menos de R$ 3,5 mil. Além disso, uma pesquisa realizada pela Associação Nova Escola identificou que 66% das professoras e professores já precisaram se afastar do trabalho por questões de saúde, como ansiedade, estresse, dores de cabeça e insônia.

É um absurdo o que os deputados do NOVO querem fazer com os professores, anulando a pequena vitória que a classe tinha conquistado na primeira votação da reforma. É uma vergonha que deputados tão jovens, que se vendem como parlamentares atentos à demandas reais da sociedade, sejam tão cruéis a ponto de não aceitar que nem os professores consigam uma aposentadoria digna.

Conheça a deputada
Sâmia Bomfim

Sâmia Bomfim tem 30 anos, foi vereadora de São Paulo e, atualmente, é deputada federal pelo PSOL. Elegeu-se com 250 mil votos, sendo a mais votada do partido e a oitava mais votada de todo o estado de São Paulo. Seu mandato jovem, feminista e antifascista levanta bandeiras que a maioria dos políticos não tem coragem de levantar. Ela é linha de frente no enfrentamento do conservadorismo e na oposição aos desmandos do governo Bolsonaro, defendendo sempre a maioria do povo.

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