Sâmia Bomfim

  • Saúde

Em defesa dos profissionais residentes em saúde

Trabalhando 60 horas semanais, residentes sofrem confisco salarial por conta da reforma da previdência.

A Reforma da Previdência foi um grande ataque deste governo aos trabalhadores, estivemos na linha de frente no enfrentamento contra ela. Para a categoria dos profissionais das Residências em Saúde, médicas e multiprofissionais, as mudanças na alíquota previdenciária se traduziram em significativa redução das bolsas destes profissionais, que já enfrentam, muitas vezes, condições precárias de trabalho.

As Residências em Saúde são formas de treinamento em serviço, ou seja, unem o Ensino com a Assistência à saúde. Esses profissionais, enfermeiros, médicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais entre outros, trabalham nos serviços de saúde com carga horária mínima de 60 horas semanais. Para tanto recebem bolsa ministerial, que não sofre reajustes há quatro e ainda está sob ameaça de redução de seu valor como consequência da reforma previdenciária. Além de jornadas exaustivas com carga horária muito acima daquela cumprida pela maior parte dos trabalhadores, os residentes têm uma série de direitos negados.

Na crise sanitária causada pelo COVID-19, o SUS é o principal responsável pela vigilância e assistência à saúde, com fundamental participação dos residentes em Saúde. O sucateamento do sistema de saúde a partir de políticas de congelamentos e cortes de investimento como a Emenda Constitucional 95 e o desfinanciamento da Atenção Básica, colocam a situação de trabalho dos residentes ainda mais precária.

É preciso fazer a defesa irrestrita do SUS e dos profissionais residentes em saúde que têm participação determinante na promoção de cuidado. É preciso garantir condições adequadas de trabalho, direitos sociais e trabalhistas, condições adequadas de ensino e uma remuneração que contemple a dedicação de suas categorias.

No último período, nacionalmente, residentes médicos e multiprofissionais têm se mobilizado com muita intensidade, com apoio e acompanhamento do mandato da deputada Sâmia Bomfim (PSOL). No último dia 03 de março, atos e intervenções marcaram o país com as reivindicações dos residentes multiprofissionais. Nesta semana, os residentes médicos e multiprofissionais iriam paralisar suas atividades para lutar por seus direitos. Contudo, entendendo a gravidade da chegada da infecção pelo COVID-19, a importância do trabalho do residente na assistência e a necessidade de fortalecer a capacidade de assistência do sistema de saúde as manifestações foram adiadas.

Em um cenário de cortes de gastos públicos e desfinanciamento do sistema de saúde, entendemos a importância de fortalecer a luta por direitos de trabalhadores que o constroem diariamente. A garantia de condições dignas de trabalho e remuneração são determinantes na qualidade dos serviço prestados. Dessa forma, estamos juntos na defesa do SUS e da valorização dos profissionais residentes em saúde.

Conheça a deputada
Sâmia Bomfim

Sâmia Bomfim tem 30 anos, foi vereadora de São Paulo e, atualmente, é deputada federal pelo PSOL. Elegeu-se com 250 mil votos, sendo a mais votada do partido e a oitava mais votada de todo o estado de São Paulo. Seu mandato jovem, feminista e antifascista levanta bandeiras que a maioria dos políticos não tem coragem de levantar. Ela é linha de frente no enfrentamento do conservadorismo e na oposição aos desmandos do governo Bolsonaro, defendendo sempre a maioria do povo.

Nossas bandeiras
na Câmara Federal

  • Lutar pelo impeachment de Bolsonaro.
  • Lutar para ampliar e garantir os direitos das mulheres.
  • Defender as vidas, os empregos e os direitos das brasileiras e dos brasileiros diante da pandemia de Covid-19.

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