Na terça-feira (04), o ministro da Economia, Paulo Guedes esteve na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados dando explicações sobre política econômica de morte do governo Bolsonaro.

Há alguns dias Paulo Guedes lamentou que as pessoas queiram viver o máximo de tempo possível: “Todo mundo quer viver 100 anos, 120, 130 [anos]”, queixou-se, ao “culpar” o “avanço da medicina” e o “direito à vida” pela “quebra do Estado”

Guedes disse, parecendo bastante incomodado, que o governo federal deu bolsas em universidades para “todo mundo” por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e afirmou que até quem não tinha a “menor capacidade” e “não sabia ler nem escrever” entrou na graduação por esse caminho. Em uma fala pra lá de preconceituosa, o ministro disse que o filho do seu porteiro foi beneficiado mesmo após zerar o vestibular, ainda que o programa tenha exigências de nota mínima para aprovar o financiamento.

Sâmia Bomfim é representante da CCJ e questionou o ministro sobre suas declarações preconceituosas e criminosas dizendo que Paulo Guedes deveria estar incomodado com o fato de que milhões de brasileiros estão passando fome por irresponsabilidade do governo que ele representa.

Além disso a deputada do PSOL/SP disse ao ministro que o povo não cai nessa ‘suposta preocupação’ com a vida da população brasileira. “Na contramão do mundo, o Brasil segue tentando aprovar reformas e aplicando a política de austeridade, que hoje são responsáveis pela tragédia brasileira”, declarou Sâmia.

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