Na luta contra a reforma da previdência, a corrupção e o governo Temer
Nosso mandato participou ativamente das mobilizações que aconteceram contra a agenda de retirada de direitos do governo Temer.
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Nosso mandato participou ativamente das mobilizações que aconteceram contra a agenda de retirada de direitos do governo Temer.
Temos hoje o presidente mais impopular do mundo. A operação Lava-Jato demonstrou seu envolvimento direto com corruptos como Joesley Batista e Rodrigo Rocha Loures, o deputado da mala. Ainda assim, Temer conseguiu se safar nas votações do Congresso por meio da compra explícita de deputados com emendas e agrados.
Temer e seus ministros seguem à risca a “agenda dos mercados”. Mentem ao povo dizendo que existe um “rombo na previdência” e que é necessário “flexibilizar” as leis trabalhistas para criar mais empregos. Arrancam recursos da educação, da saúde e de todas as áreas sociais. E em 2018 pretendem seguir as “recomendações” do Banco Mundial para o Brasil: reforma da previdência, fim da estabilidade do funcionalismo público, cobrança de mensalidade nas universidades, redução dos salários e outras maldades.
A mesma situação se vê no esta- do de São Paulo, governado por Geraldo Alckmin, provável candidato do PSDB à presidência. Além de inimigo histórico da educação e dos movimentos sociais, no final do segundo semestre, Alckmin aprovou na ALESP o PL 920, que institui em São Paulo a mesma lógica do “teto de gastos” que Temer utiliza nacionalmente para cortar recursos das áreas sociais.
A população não suporta mais os “grandes partidos” e “velhos políticos”. O sistema político está desacreditado, e não sem razão.
Em 2017, estivemos ao lado dos que se mobilizaram para gritar basta. Temos um papel a cumprir também na política estadual e nacional. Afinal de contas, o corte dos direitos que é feito em Brasília gera consequências no dia a dia dos trabalhadores paulistanos, em nossa cidade.
Para 2018, somente grande lutas poderão garantir os direitos das trabalhado- ras e dos trabalhadores. Estaremos atentos para impedir que “aventureiros” reacionários, como Bolsonaro, queiram enganar os brasileiros num momento de crise. O que precisamos é de uma política democrática, que defenda direitos e não “ajustes”, e de uma esquerda coerente, radical e que não tema dizer o seu nome.