Sâmia Bomfim

    Um ano de mandato feminista em São Paulo

    Em 2018, nosso mandato continuará nas ruas, nas redes e na política construindo uma cidade cada vez mais justa para nós mulheres.

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    Iniciamos nosso mandato em um ano em que a luta feminista só se fortaleceu. A resistência internacional das mulheres começou forte com uma gigantesca marcha no primeiro dia de governo Trump nos EUA, mas teve como seu mais importante símbolo o 8 de março, dia internacional de luta das mulheres que impulsionou uma greve internacional de mulheres.

    No Brasil, este foi um dia forte de mobilização e resistência contra o governo Temer. Mais recentemente, dezenas de milhares de mulheres se colocaram nas ruas contra a PEC 181, que pretende retroceder no reconhecimento do aborto legal em casos de estupro, risco de vida para a gestante e anencefalia.

    Em São Paulo, a gestão Doria tem um projeto de desmonte dos equipamentos públicos de enfrentamento à violência contra as mulheres. Desde o início do ano, diversos Centros de Referência e Centros de Defesa das Mulheres em situação de violência, equipamentos que for- necem abrigo, acolhida e assistência para estas, estão sofrendo enormes cortes de verbas, de recursos humanos além de alguns terem fechado suas portas.

    Diante disso, organizamos no primeiro semestre o Março Feminista, mês temático do nosso mandato em que protocolamos 10 iniciativas parlamentares com enfoque nos temas relacionados às mulheres, além de organizarmos diversas atividades feministas do mandato. Foi daí que nasceu a ideia de criar uma CPI da Violência contra a mulher que pudesse se aprofundar sobre o tema apontando a necessidade de criar políticas públicas de combate à violência bem como a destinação de maiores investimentos do poder público.

    Ainda que não tenha acontecido nos moldes que acreditamos que seria mais produtivo e que analisaria de maneira mais profunda o tema, a CPI da Condição de Vulnerabilidade da Mulher, inédita na cidade de São Paulo, foi necessária para trazer para a Câmara Municipal um tema tão preocupante na nossa cidade.

    E a atuação do nosso mandato feminista vai para além disso. A primeira lei de nossa autoria que foi aprovada na Câmara e sancionada pelo Executivo obriga estabelecimentos públicos e privados de toda a cidade a afixarem placas informativas sobre o 180, Disque Denúncia exclusivo para caso de violência contra as mulheres. Aprovamos projeto de lei que inclui o ensino de noções básicas da Lei Maria da Penha no currículo das escolas. No entanto, Doria vetou o projeto se recusando, assim, a proporcionar uma educação de combate à violência para nossas meninas e meninos.

    Em conjunto com o Coletivo Juntas e a Rede Emancipa de cursinhos populares, impulsionamos o projeto Nem uma a menos que consiste na organização de cursos nas periferias da cidade sobre gênero, raça, classe, violência contra as mulheres, Lei Maria da Penha, masculinidades, saúde, sexualidade, trabalho e política.

    Em 2018, nosso mandato continuará nas ruas, nas redes e na política construindo uma cidade cada vez mais justa para nós mulheres.

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    Conheça a deputada
    Sâmia Bomfim

    Sâmia Bomfim tem 30 anos, foi vereadora de São Paulo e, atualmente, é deputada federal pelo PSOL. Elegeu-se com 250 mil votos, sendo a mais votada do partido e a oitava mais votada de todo o estado de São Paulo. Seu mandato jovem, feminista e antifascista levanta bandeiras que a maioria dos políticos não tem coragem de levantar. Ela é linha de frente no enfrentamento do conservadorismo e na oposição aos desmandos do governo Bolsonaro, defendendo sempre a maioria do povo.

    Nossas bandeiras
    na Câmara Federal

    • Lutar pelo impeachment de Bolsonaro.
    • Lutar para ampliar e garantir os direitos das mulheres.
    • Defender as vidas, os empregos e os direitos das brasileiras e dos brasileiros diante da pandemia de Covid-19.

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