Sâmia Bomfim

    Estamos de olho: prefeitura promete reabrir UBS República

    Há mais de um ano a UBS República foi fechada. Segundo o Governo, isto ocorreu por questões estruturais. Alegaram a necessidade de uma reforma, uma vez que o prédio colocava os usuários em situação de insegurança. De lá para cá, uma sequência de promessas de reabertura do serviço foram feitas em audiências públicas e reuniões, porém sem grandes avanços. No dia de ontem, o ato que contou com a presença de mais de 50 usuários da unidade e lotou a sala do Conselho Municipal de Saúde conquistou uma vitória parcial: conseguiram agendar uma reunião com o Secretário Wilson Pollara para dia 25/04 às 14h, cuja a pauta será a reabertura da UBS República.

    Há mais de um ano a UBS República foi fechada. Segundo o Governo, isto ocorreu por questões estruturais. Alegaram a necessidade de uma reforma, uma vez que o prédio colocava os usuários em situação de insegurança. De lá para cá, uma sequência de promessas de reabertura do serviço foram feitas em audiências públicas e reuniões, porém sem grandes avanços. No dia de ontem, o ato que contou com a presença de mais de 50 usuários da unidade e lotou a sala do Conselho Municipal de Saúde conquistou uma vitória parcial: conseguiram agendar uma reunião com o Secretário Wilson Pollara para dia 25/04 às 14h, cuja a pauta será a reabertura da UBS República.

    Sabendo da mobilização da população, um dia antes da reunião do Conselho, o Governo publicou no Diário Oficial a liberação de $1.440.000,00 (um milhão quatrocentos de quarenta mil) para reforma de um prédio que fica na esquina da rua Liberó Badaró com a Praça do Patriarca. Segundo a atual gestão, esse imóvel será destinado para a nova UBS República, e o prazo de entrega é entorno de 4 meses. Infelizmente é impossível confiar nas palavras do Governo, até porque, na saúde, o último período foi marcado pelo fechamento de UBSs e AMAs, demissão de funcionários e falta de investimento.

    João Dória, que adora fazer marketing com seus “programas”, não tornou público sua restruturação da saúde, que mais parece a destruição desse serviço tão importante para as nossas vidas. Essa medida é inspirada no exemplo do Rio de Janeiro, a ampliação em massa das equipes de saúde da família, por meio da iniciativa privada, em contrapartida uma redução absurda no investimento em saúde, principalmente direcionado aos serviços de administração direta da prefeitura. Vale lembrar que hoje, o RJ é um estado que enfrenta uma profunda crise social e econômica, imerso em corrupção, não tem pago seus funcionários, mesmo aqueles contratados pela iniciativa privada tiveram seus salários atrasados.

    Por isso a única forma de barrarmos esse ataque ao SUS no município de São Paulo, é seguindo o exemplo dos servidores municipais e organizando a luta em defesa da manutenção dos serviços, exigindo a realização de concursos para contratação de funcionários e qualificação das equipes de saúde.

    Se o AMA ou UBS do seu bairro está ameaçado de fechar, ou enfrenta problemas de falta de profissionais ou materiais, assine o abaixo assinado em defesa da saúde e nos informe o problema pelo e-mail contato@samiabomfim.com.br ou preenchendo o formulário. Precisamos organizar em cada bairro uma verdadeira resistência. Saúde de qualidade é direito de todos!

    Conheça a deputada
    Sâmia Bomfim

    Sâmia Bomfim tem 30 anos, foi vereadora de São Paulo e, atualmente, é deputada federal pelo PSOL. Elegeu-se com 250 mil votos, sendo a mais votada do partido e a oitava mais votada de todo o estado de São Paulo. Seu mandato jovem, feminista e antifascista levanta bandeiras que a maioria dos políticos não tem coragem de levantar. Ela é linha de frente no enfrentamento do conservadorismo e na oposição aos desmandos do governo Bolsonaro, defendendo sempre a maioria do povo.

    Nossas bandeiras
    na Câmara Federal

    • Lutar pelo impeachment de Bolsonaro.
    • Lutar para ampliar e garantir os direitos das mulheres.
    • Defender as vidas, os empregos e os direitos das brasileiras e dos brasileiros diante da pandemia de Covid-19.

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