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PSOL não aceita o aumento de salário dos vereadores
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, após meses de processo, o reajuste imediato dos salários dos vereadores de São Paulo determinado pela Câmara Municipal em dezembro de 2016. Isso significa que, não apenas os vereadores terão um reajuste de seus vencimentos em 26% a partir deste mês, como receberão um retroativo do valor acumulado desde o mês de janeiro! O reajuste estava, até agora, revogado, graças a decisão judicial decorrente de uma ação popular.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, após meses de processo, o reajuste imediato dos salários dos vereadores de São Paulo determinado pela Câmara Municipal em dezembro de 2016. Isso significa que, não apenas os vereadores terão um reajuste de seus vencimentos em 26% a partir deste mês, como receberão um retroativo do valor acumulado desde o mês de janeiro! O reajuste estava, até agora, revogado, graças a decisão judicial decorrente de uma ação popular.
A bancada do PSOL é contra este aumento. Já em 2016, votamos contra o reajuste. Agora, anunciamos publicamente que os vereadores Sâmia Bomfim e Toninho Vespoli não farão uso do valor retroativo e também do equivalente ao reajuste para os meses seguintes. Os valores serão doados a entidades e movimentos sociais.
Enquanto os servidores municipais possuem um reajuste de 0,01% e ainda sofrem ameaças de parcelamento de salários, é inadmissível que os vereadores legislem em causa própria e ganhem um aumento, isso demonstra o descompasso com a lei salarial que impõe perdas contínuas aos servidores. Os trabalhadores ganham muito menos e não são ressarcidos em seus vencimentos.
Acreditamos que a luta contra os privilégios da casta política é uma luta democrática fundamental. São Paulo necessita de um aumento de investimento em inúmeras áreas sociais e, certamente, o salário de parlamentares já muito bem remunerados não é uma prioridade dentro disso.
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