Sâmia Bomfim

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Junho LGBT: Em 2018, eleições é pauta da 22ª Parada

O Brasil é o país que mais mata LGBTs no Mundo, sendo que São Paulo é uma das cidades com maior índice de violência contra essa população. Nos último anos, depois de muita luta, obtivemos avanços como, por exemplo, o direito de adoção para casais homoafetivos, no entanto, é indiscutível que ainda há muito para ser feito, principalmente no que tange à saúde, educação, emprego da população transgênera, travesti e lésbica.

O Brasil é o país que mais mata LGBTs no Mundo, sendo que São Paulo é uma das cidades com maior índice de violência contra essa população. Nos último anos, depois de muita luta, obtivemos avanços como, por exemplo, o direito de adoção para casais homoafetivos, no entanto, é indiscutível que ainda há muito para ser feito, principalmente no que tange à saúde, educação, emprego da população transgênera, travesti e lésbica.

É alarmante que a expectativa de vida das Trans* e travestis seja de 33 anos de idade e não exista qualquer medida do Estado para que isso se reverta, bem como a inclusão deste segmento no mercado de trabalho. No âmbito da saúde, se o fato de ser mulher já torna muitos atendimentos opressores, para as mulheres lésbicas isso é ainda mais evidente, simplesmente porque a nossa sociedade ainda não aceita a mera possibilidade de uma mulher não precisar de um homem para se satisfazer.

Neste cenário, é muito importante as mobilizações que se travam contra a LGBTfobia. Por isso, retomar a histórica data da batalha de Stonewall é imprescindível, sendo este é o papel que cumpre a Parada LGBT, tais que acontecem em várias cidades ao redor do mundo no mês de junho. O tema desse ano é: "Eleições" com o slogan “Poder para LGBTI+, Nosso Voto, Nossa Voz”.

O que remente não apenas a importante discussão da falta de representatividade dessa população nos espaços de decisão e na política, mas também traz uma importante reflexão sobre a influência do fundamentalismo na política nacional por meio das bancadas conservadoras presentes nas diferentes Câmaras e instâncias de poder do Brasil. Os governos dos últimos anos se adaptaram ao crescimento destas bancadas e estabeleceram acordos políticos e econômicos no sentido de fortalecer o que há de mais retrógrado na política brasileira. A bancada fundamentalista conta com mais de 70 deputados no Congresso Nacional.

No último período, nosso mandato se debruçou intensamente sobre esta importante agenda progressista para a cidade e o País, a partir de uma série de ações, que vão desde mais simbólicas, como pleitear ao poder público a pintura de uma faixa de pedestres com as cores do arco-íris na Av. Paulista - algo que já ocorreu em uma série de cidades do mundo que se afirmaram publicamente como território de enfrentamento à LGBTfobia, mas que em São Paulo, o prefeito João Doria optou por vetar a instauração -, até apresentar Projetos de Leis que vão de encontro a cidadania de tantas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres transexuais e homens trans.

Para além da atuação parlamentar, nosso mandato acredita que é apenas a partir da luta coletiva e da mobilização popular que arrancaremos vitórias. Assim, esperamos encontrar todas e todos na 22ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo no próximo Domingo na Avenida Paulista. 

Neste link você pode acessar nossa atuação parlamentar voltada para a população LGBT

Conheça a deputada
Sâmia Bomfim

Sâmia Bomfim tem 30 anos, foi vereadora de São Paulo e, atualmente, é deputada federal pelo PSOL. Elegeu-se com 250 mil votos, sendo a mais votada do partido e a oitava mais votada de todo o estado de São Paulo. Seu mandato jovem, feminista e antifascista levanta bandeiras que a maioria dos políticos não tem coragem de levantar. Ela é linha de frente no enfrentamento do conservadorismo e na oposição aos desmandos do governo Bolsonaro, defendendo sempre a maioria do povo.

Nossas bandeiras
na Câmara Federal

  • Lutar pelo impeachment de Bolsonaro.
  • Lutar para ampliar e garantir os direitos das mulheres.
  • Defender as vidas, os empregos e os direitos das brasileiras e dos brasileiros diante da pandemia de Covid-19.

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